terça-feira, 19 de novembro de 2013

LAGO DA TRANQUILIDADE

LAGO DA TRANQUILIDADE

“Ao não exaltar aqueles que são importantes
evitamos estimular a rivalidade entre os medíocres.
Ao não ostentar as joias raras
evitamos que sejam alvo de ladrões.
Ocultar aquilo que excita o desejo dos homens
faz com que eles permaneçam sem perturbações.
Dessa forma, o sábio governa aos homens mergulhando
suas mentes e seus corpos...

na Tranquilidade;
preenchendo os últimos
e esvaziando os primeiros.
Ele alivia o povo da angústia do conhecimento vazio
e das garras do desejo desenfreado.
Mas aqueles que alcançaram ao Conhecimento de Si,
ensina a via da não-ação;
pois que quando nos abstemos de intervir
reina suprema a ordem universal.”

(Livro de Tao Te Ching)

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Histórias Assim Mesmo

"Percorrendo o país, não é difícil encontrar por cada aldeia, vila ou cidade as pequenas histórias que fazem parte da grande História desses locais.
Por entre lendas habitadas por personagens reais ou fictícias, a cultura popular encarregou-se de inscrever na tradição oral, na literatura, na topo
nímia e mesmo na iconografia essas histórias que agora dão identidade às terras e enriquecem a cultura portuguesa.
Das armas identificativas dos locais, passando pelo nome das ruas ou ainda pelas muitas lendas que habitam o património, contar as histórias que se escondem por detrás dessas referências, num pequena viagem diária que percorre o Portugal das lendas e das curiosidades de cada terra."

Realização de Mafalda Lopes da Costa


http://www.rtp.pt/play/p645/historias-assim-mesmo


http://www.rtp.pt/play/podcast/645

Magazine EUA Contacto - Califórnia

Magazine que dá a conhecer a forma como vive a comunidade portuguesa nos EUA- Califórnia.

http://www.rtp.pt/play/p98/e113953/magazine-eua-contacto-california

MIGUEL TORGA - O MEU PORTUGAL

Miguel Torga, O Meu Portugal

Voz - Sinde Filipe

Duração: 49m

http://www.rtp.pt/play/p1212/e115124/miguel-torga-o-meu-portugal

RTP play

http://www.rtp.pt/play/

Alicia de Larrocha Plays Bach - French Suite No.6, BWV 817

MMMMMMM

http://youtu.be/_R8td2L0Bx4

Alicia de Larrocha plays Bach - English Suite No.2, BWV 807

MMMMMMMM

http://youtu.be/l5R68FPiIek

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

LIBERDADE



LIBERDADE

«Minas é o berço da liberdade.
Ficção de longa metragem e documentário sobre os acontecimentos políticos de 1982, ano da Abertura, com a participação de políticos e artistas mineiros, com o ator Ronaldo Brandão e a participação especial do Presidente Tancredo Neves.
"Liberdade é um importante documento sobre a recente história da política mineira. Seu registro de imagens, sua abordagem poética da memória, sua estética que é nova ao documentar a abertura democrática no Brasil, passa da política às artes, cata os cacos do país e reconstrói suas imagens que se achavam perdidas. A dinâmica linguagem do vídeo, novidade tecnológica na época, a edição ágil e enigmática, vai deixar os espectadores surpreendidos, encantados e às vezes assustados com o que surge no monitor."
Liberdade dos Inconfidentes; de Ottoni; da anti-liberdade no pensamento reacionário de 64; dos românticos de Cuba; do amor e do sonho de outrora; de todas as utopias; da juventude rebelde e indomável; do homem sem medo, sem fome; "Liberdade! Sempre será o primeiro compromisso de Minas com o povo brasileiro." Dizia Tancredo Neves.
Liberdade em arte, como em toda cultura, é buscar o novo; é aflorar o oculto; é transformar os estilos; é apurar a linguagem; é elevar o espírito do observador. Sei que não haverá mudanças bruscas nos padrões preexistentes de nossa cultura, sem a contribuição do acaso, sem o envolvimento político dos poetas, dos artistas, iniciando a marcha revolucionária transformadora. Creio na revolução -- na revelação antropofágica dos trópicos; na mistura dos cânticos; no sol e na sombra; no espaço e no tempo que a todos destrói; e creio na redenção da arte. Este filme foi feito com arte e liberdade.
A posse de alguns documentos que estavam perdidos, cacos do acaso, transformou o estilo do documentário existente, em um ensaio poético do pensamento político mineiro, sem perder a autenticidade, ao contrário, realçando conflitos e buscando a verdade contida em todas as reflexões possíveis do cinema, no pequeno espaço do seu tempo.
Um documento achado ao acaso, fora do seu tempo, às vezes, é peça única do processo mnemônico da história.»



http://youtu.be/3yLJQLq0mmY

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

J.S.Bach - BWV 1043 - Concerto for Two Violins in D Minor - Allegro

MMMMMMMM


Violins: Simon Standage and Elizabeth Wilcock.
Cravo (Harpsichord)/Director: Trevor Pinnock.
English Concert.
Pictures (in order of appearance):
J.S.Bach - painted by Johann Ernst Reutsch
Two Water Mills and an Open Sluice - Jacob Van Ruisdael (1628 - 1682)
Philosofer in Meditation - Rembrandt Harmenszoon van Rijn (1606 - 1669)
Landscape from Riesengebirge - Caspar David Friedrich (1774 - 1840)
Oak of the Forest - Ivan Shishkin (1832 - 1898)
Angel Gabriel in Glory with Angel Musicians and Cherubins - Agostino Carracci (1557 - 1602)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Bill Powell - A Roda do Oleiro




In this video Master Potter Bill Powell demonstrates his techniques for wheel throwing an 80 centimeter platter in two sections using two wheels . To complete the stoneware platter Bill turns and trims his piece with the aid of a custom built swing mount that allows for one person to have complete control of the large unfired clay pot.The swing enables the potter to invert a platter of up to one meter in diameter without fear of loss or damage.This approach exemplifies the attention to detail that is the hallmark of all of Bill Powell's Ceramic Art [ many sequences are shown at 2X speed for convenience only ]


http://youtu.be/aUKxuG9SyRI

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ana Maria Schall

Life is short.
break the rules, forgive quickly,
kiss slowly, love truly, laugh uncontrollably,
and never regret, anything that made you smile.


A vida é curta.
quebre regras, perdoe rapidamente, beije demoradamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente, e nunca deixe de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.
A vida não pode ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, devemos dançar...

- (Ana Maria Schall)


h

Muti, Requiem di Verdi Orchestra del Teatro  alla Scala , Sant'Apollinare
Muti, Requiem di Verdi Orchestra del Teatro  alla Scala , Sant'Apollinare
ttp//sedeMuti, Requie di Verdi Orchestra del Teatro  alla Scala smoronoouseedifico.blogspot.pt/2009_10_01_archive.html http://youtu.be/sGrjj-s1D8M

Bach: WTC1 No. 2 in c minor BWV 847 (Richter)



http://youtu.be/1GXHjxvSi24

Glenn Gould-J.S. Bach-The Art of Fugue

A ARTE DA FUGA DE JOHANN SEBASTIAN BACH UM MANANCIAL DE RIQUEZA!

'A Arte da Fuga é um manancial de estrutura e forma musical absolutamente inusitada do período bachiano. É o novo que se veste do velho enriquecido pela mais alta concepção de sua produção criadora. Uma obra que transcende o tempo e o espaço a cada passo e compasso que se prolonga no eterno agora...'


https://www.facebook.com/#!/groups/210001485742002/ MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM http://youtu.be/4uX-5HOx2W

Albert Schweitzer: practising Bach in Lambarene (original footage)


Foto de Jun Ota.






http://youtu.be/s2lRwGXkr3A

terça-feira, 8 de outubro de 2013

sábado, 5 de outubro de 2013

Francisco Ribeiro - "A junção do bem"



pesquisa por
Giacomelli: sposa np mi cosneci


http://youtu.be/Gn4b3aFWoWc

De vez em quando é bom fazer uma pausa em nossa busca da felicidade e apenas ser feliz.

I never learned anything while i was talking. Larry King


Eu nunca aprendi nada enquanto eu estava falando



"De vez em quando é bom fazer uma pausa em nossa busca da felicidade e apenas ser feliz." - (Guillaume Apollinaire)

"Now and then it's good to pause in our pursuit of happiness and just be happy." - (Guillaume Apollinaire)

Francisco Ribeiro - "A entrega" album "Desiderata a junção do bem" (2009)




http://youtu.be/yvSmkrq0j5U

Francisco Ribeiro - "Perdoei" album "Desiderata a junção do bem"




[...um disco que soa português mas que integra agilmente o mundo inteiro, numa mescla fascinante do erudito com o jazzístico ou o quase étnico...] Valter Hugo Mãe


Composto por Francisco Ribeiro Voz Francisco Ribeiro, Filipa Pais e José Perdigão Participam "Orquestra Nacional do Porto" sob a direcção do maestro Mark Stephenson, Tanya Tagaq Gillis, Filipa Pais, Natália Casanova (Diva), o guitarrista José Peixoto e o fadista José Perdigão. Disco na integra. 10/14

http://youtu.be/g735RHd1SiI

... "estou quase, quase a chegar"

(...) Decidi! Está decidido! Vou sair. Vou pintar os olhos, espalhar a sombra de cor escura, desenhar com pulso incerto dois riscos de eyeliner castanho, um em cada olho e agora o rimmel com muito cuidado, ao mesmo tempo aplicado com vigor, pestanas que se inteiriçam, olhos no ar, presos no ar, enfeitiçados no ar que me envolve, um pouco de blush que me faz feliz, nas bochechas altas, linda, sim estou linda, interessante, eu diria, são os olhos que realçam, escada abaixo, são somente dois andares e escapam-se-me os degraus, vou saltando dois a dois, o espelho ficou para trás, tudo num desalinho, o sofá desarrumado, a janela escancarada, o rio já a querer entrar, o tal cheiro a dissipar, vem a onda e mais a onda, atravesso agora a rua, entro no meu próprio carro, toda a roupagem da água vem a mim a marulhar, desato a gritar por ti, estou quase, quase a chegar, espera por mim, espera, espera, tu que estás bem por aí, sentado no paredão, mesmo assim em frente ao mar.

Cristina Carvalho em "Amar Sem Limites"


 


http://youtu.be/5lg_LbxA2UE

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

"O Mensch, bewein' dein' Sünde groß" BWV 622 - Johann Sebastian Bach

No seu novo livro "The Shallows: What the Internet is Doing to Our Brains" o escritor norte-americano Nicholas Carr examina a história da leitura e a ciência de como o uso de diferentes mídias afeta nossa mente. Explorando como a sociedade passou da tradição oral para a palavra escrita e depois para a internet, ele detalha como nosso cérebro se reprograma para se ajustar às novas fontes de informação. Ler na internet mudou fundamentalmente a forma como usamos nosso cérebro.
A quantidade de textos, fotos, vídeos, músicas e links para outras páginas combinada com incessantes interrupções na forma de mensagens de texto, e-mails, atualizações do Facebook, tweets, etc fez com que nossas mentes se acostumassem a catalogar, arquivar e pesquisar informações. Desta forma, desenvolvemos habilidades para tomar decisões rapidamente, especialmente visuais. Por outro lado, cada vez lemos menos livros, ensaios e textos longos – que nos ajudariam a ter foco, concentração, introspecção e contemplação. Ele diz que estamos nos tornando mais bibliotecários – aptos a encontrar informações de forma rápida e escolher as melhores partes – do que acadêmicos que podem analisar e interpretar dados.
A ausência de foco obstrui nossa memória de longo prazo e nos torna mais distraídos. "Nós não nos envolvemos com as funções de interpretação de nossos cérebros", diz. Ele ainda afirma que, por séculos, os livros protegeram nossos cérebros de distrações, ao fazer nossas mentes focalizarem um tema por vez.
Com aparelhos como o Kindle e o iPad, que incorporam dispositivos digitais de leitura, tornando-se comuns, Carr prevê que os livros também mudarão. "Novas formas de leitura requerem novas formas de escrita". Se escritores suprem a necessidade crônica de uma sociedade distraída, eles inevitavelmente evitarão argumentos complexos que requerem atenção prolongada e escreverão de forma concisa e aos pedaços, Carr prevê.
Ele inclusive sugere um exercício para aqueles que sentem que a internet os tornou incapazes de se concentrarem: diminuam o ritmo, desliguem a web e pratiquem habilidades de contemplação, introspecção e reflexão. "É bem claro pelo que já sabemos sobre a ciência do cérebro que, se você não exercita habilidades cognitivas específicas, você acaba as perdendo. Se você se distrai facilmente, não pensará da mesma forma que pensa se você presta atenção"."



http://youtu.be/bZGRpl2h8Xo via

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2012/12/

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

As almas são coisas muito frágeis,

JOAQUIM PESSOA
 
POEMA XVI (excerto)

As almas são coisas muito frágeis,
capazes de vitórias devastadoras e derrotas infelizes,
ambas terminando num segundo mas...

durando para sempre. Falhamos
sem testar as falhas. Vencemos
por vezes como se fosse um desastre.
Descobrir e resolver um problema são coisas diferentes,
hoje vemos ao vivo o fracasso em directo, a cores,
a esperança a cores,
o sofrimento a cores.

E temos, da incapacidade, as melhores fotografias.

Esta é uma visão fantástica. Que Deus
abençoe as nossas intenções
e perdoe a nossa vontade.

*
(A publicar em "POEMAS POLÍTICOS
em 2014, por Edições Esgotadas).

Alguém disse palácio para dizer mulher

Alguém disse palácio para dizer mulher
ou a delícia de um nome q
ue era desejo e mundo
Um delicado navio rasgava o corpo na ausência
e morria na espuma de uns amorosos pés
da volúvel semelhança de uma estátua de veludo
Era apenas um nome a abolição de um nome
descobrindo a primavera absoluta
com os ramos brancos de uma estrela
perfeita nos músculos de lâmpada
No alto poderio das pernas no sumptuoso espelho
das ancas verdes cintilava o palácio
da adoração primeira com janelas de um navio
de sombra e de silêncio em que o oiro estremecia
Opulenta pálpebra povoada
pelos frutos da água e de um fogo azul
E se o nome morria na respiração do seio
a sua ferida era límpida e puro era o deserto
 
ANTÓNIO RAMOS ROSA, in Os animais do Sol e da Sombra seguido de O Corpo Inicial (Quási, 2003) 

 


http://youtu.be/ml8Am9KIMsQ

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

UIVO




Em São Francisco, 1957, uma obra-prima americana é colocada em julgamento. Howl reconta este momento obscuro usando três perspectivas diferentes: os tumultuados eventos da vida que levaram o jovem Allen Ginsberg a descobrir sua verdadeira voz como um artista, a reação da sociedade em relação à sua obra, e uma animação que reflete a originalidade do poema Howl em si. As três histórias se entrelaçam para contar o nascimento da contro-cultura americana dos anos 50, que ficou conhecida como Beat Generation.


http://youtu.be/zebGW9UHwVc

Phantom Lady - (A Dama Fantasma)



http://youtu.be/1MmqL-SS5Bw

The Sign of the Ram




"Starring Susan Peters in her first role post-hunting accident in 1945, three years earlier, when she accidentally shot herself on a hunting trip in San Diego. The bullet lodged in her spine and rendered her paralyzed. This movie was not a success. After years of pain and suffering, she developed anorexia nervosa and died in 1951 of organ failure and starvation. Now, go and have a happy day full of sunshine!"


http://youtu.be/n0l70y7bThY

D'Annunzio e l'epoca dei piaceri 1\4

Proibida, a história do italiano-900 D'Annunzio e a época do documentário do History Channel



http://youtu.be/2vEyeeC-US4

Richard Wagner - The Ring Without Words



"The Ring Without Words" - Symphonic Fantasy on Richard Wagner's tetralogy "The Ring of the Nibelung." Conductor - Lorin Maazel, Berlin Philharmonic. (Tetralogy (from the Greek. Tetra - four - and logos - word) - four works representing one common unit). The famous maestro and a recognized interpreter of Wagner, Lorin Maazel has collected fragments of instrumental score of the four operas of the tetralogy "The Ring of the Nibelung." He did not finish a single note and did not change the order of scenes in the original. The result - 70 minutes of music without singing and words with grandiose "Siegfried's Journey on the Rhine," "Flight of the Valkyries", "funeral march" and "slaughter". Under this music get admiration by the conductor and the musicians of the Berlin Philharmonic Orchestra. "The Ring Without Words" - one of the most ambitious musical projects ever held, which became a success in all respects. With its grand orchestration, with mythological subjects, and intense musical dramaturgy. "The Ring" - has changed the world of music, being one of the most difficult operas in history, and only the most distinguished orchestras were able to cope with this task. One of the greatest orchestras in the world - the Berlin Philharmonic, has created an unprecedented interpretation of the music of Wagner and his contemporaries. The result was one of the most unique and innovative symphonic suite performed by one of the most respected orchestras in the world

. http://youtu.be/ij2UfkIgoFQ

Lufthansa Airbus A380 landing in San Francisco KSFO



Lufthansa Airbus A380 landing in San Francisco KSFO - Original version with English Subtitles. Partly taken from the DVD | BD "PilotsEYE.tv A380 SAN FRANCISCO - The final flights of JR Jürgen Raps" more... http://petv.co/enpe12 Review of whole film http://petv.co/13UXPi4 // Cockpit Landeszenen auf San Francisco SFO KSFO Int'l - Runway 28R - Originalton mit engl. Untertitel - Bestandteil der DVD | BD "PilotsEYE.tv A380 SAN FRANCISCO - The final flights of JR Jürgen Raps" more... http://petv.co/PE12dtRoute http://youtu.be/ENe89j89tBA

Filosofía del espacio y el tiempo

Alegoría del Tiempo, de Tiziano.
La filosofía del espacio y el tiempo es la rama de la filosofía que trata de los aspectos referidos a la ontología, la epistemología y la naturaleza del espacio y el tiempo






http://es.wikipedia.org/wiki/Filosof%C3%ADa_del_espacio_y_el_tiempo

sábado, 7 de setembro de 2013

Lakis Laftsis - Rimsky Korsakov "The flight of the bublebee"




http://youtu.be/r83D2ZtQmkQ

“Clitóris, Prazer Proibido”

'Acabei de ver este filme, e aprendi várias coisas. O filme é ótimo, super embasado cientificamente, e conta como o clitóris foi banido da ciência e da vida das mulheres por séculos. Uma aula histórica, de anatomia e de como ele é importante numa relação, se não se tira partido dele. Mas há uma enorme ignorância também. Recomendo a todas as pessoas a ver o filme, 45 minutos maravilhosos.'



«O documentário inédito “Clitóris, Prazer Proibido” explora o órgão cuja única função é proporcionar prazer às mulheres. Médicos, educadores sexuais, estudiosos do comportamento e mulheres em geral dão depoimentos sobre o tema. Por séculos, o clitóris conseguiu a façanha de aparecer e desaparecer diversas vezes. O primeiro anatomista a fazer referência a essa parte do corpo feminino foi Ronaldo Columbus, em 1559, quando o descreveu como a “cidade do amor”. O filósofo francês René Descartes, 100 anos depois, achou que tivesse feito a descoberta. Para ele, sem o prazer clitoriano, as mulheres não se submeteriam à maternidade. Mas depois disso, o clitóris caiu no esquecimento por muitos anos, até que em 1884, George Cobald publicou uma série de desenhos que não poderiam mais ser negligenciados pela ciência. Uma das entrevistadas no documentário é a médica Helen O´Connell, pesquisadora de Melbourne considerada uma das especialistas em clitóris. Ela explica o funcionamento do órgão e afirma que não há um “ponto G”. Segundo a entrevistada, o clitóris é maior do que se pensa, e está ligado a todo orgasmo feminino» http://youtu.be/suTWJ8t3lqE


http://videos.blog.br/clitoris-prazer-proibido-documentario/

sábado, 31 de agosto de 2013

TERNURA

Desvio dos teus ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...

Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade ...

onde uma tempestade sobreveio...

Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...

Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!

David Mourão-Ferreira, in "Infinito Pessoal"

Os olhos surpreendentes de Rita



Anouar Brahem - The Astounding Eyes Of Rita (2009 - full album) from Happy together on Vimeo.

Anouar Brahem
http://vimeo.com/31297927

Anouar Brahem - Le Pas Du Chat Noir


Anouar Brahem - Le Pas Du Chat Noir (2002 - Full Album) from Happy together on Vimeo.


http://vimeo.com/31295326

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

“SÓ ENTRE NÓS”, Luís Osório

“SÓ ENTRE NÓS”, Luís Osório
Chiado Editora, 2012

«Ensinaram-me há muitos anos que um bom livro é aquele que podemos sempre abrir ao acaso, porque em qualquer página, em qualquer parágrafo, encontramos sempre aquilo que procuramos.
Por isso este livro de Luís Osório é um bom livro. Abre-se e está lá a frase que nos vai tocar, a expressão que procurávamos, a palavra que nos pode salvar o dia.
Luis Osório é jornalista. De jornal, de rádio, de televisão. Os mais velhos recordam, certamente, o “Lentes de Contacto”, que foi dos melhores programas juvenis que a televisão alguma vez apresentou.
Mais recentemente, lembramo-nos todos, com certeza, do “Zapping” e do “Portugalmente”.
Mas este livro não trata de nada dessas coisas. Ou trata de tudo.
Com prefácio de Adriano Moreira, “Só Entre Nós”—constituído por pequenas crónicas, pequenos textos de reflexão– é, muito possivelmente, dos melhores livros de auto-ajuda a que podemos recorrer neste tempo de crise.
Claro que não é, nem de perto nem de longe, aquilo que vulgarmente se entende por livro de auto-ajuda, tipo, vamos-sorrir-muito-e-dar-as-mãos-e-olhar-o-nascer-do-sol e outras tretas afins. Este é, assumidamente, um livro desencantado, talvez mesmo pessimista – mas é aí que está a sua força (“é mais fácil o pessimismo. Como é mais simples libertar a raiva “).Porque é através desse sentimento que temos de procurar um caminho e ir mais longe.
“Viver”, diz o autor logo no início, “é procurar até ao fim e com o tempo perceber que as respostas que julgávamos tão certas vão-se tornando cada vez mais escassas.”
Mas é essa procura constante que dá sentido à nossa vida: “não estamos condenados à infelicidade, pensá-lo é desistir do caminho. (…) Sei que não encontrarei a felicidade, mas é na sua perseguição que encontro o melhor de mim. Sim, talvez o nosso sentido esteja na forma como não desistimos do que é impossível— quem não desiste da luz jamais encontrará a escuridão”.
É um livro que se vai lendo. Que se vai relendo. Que se sublinha. Que pede anotações nas margens. Em que se volta atrás. Em que se podem passar páginas e voltar a elas depois.
Fala-se da vida, do envelhecimento, de solidão, de dor (“a dor e o sofrimento são um tijolo importante em todas as casas que construímos”), da morte, da perda (“Que nome dás a uma mãe ou um pai que perde um filho? Que palavras usas? Em que alfabeto o procuras?”) ,dos filhos que crescem à nossa revelia(“o ruído dos nossos filhos leva-nos quase à demência, mas o barulho da sua ausência é ensurdecedor”) Fala-se de Deus e da sua procura (“vivo Deus sem necessidade de viver a religião” Fala-se muito de amor.
Mas também se fala muito da política, das cidades, das aparentemente banalidades do dia a dia, (“Não sei cozinhar. Mudar uma lâmpada só se for das de desatarraxar. Nunca guiei um carro. Nadar só de costas e mal. Montar móveis uma absoluta utopia. Um problema no esquentador é o princípio do fim do mundo”), dos lugares comuns que inundam a nossa vida – e que bem que, às vezes, eles nos fazem…
Os textos curtos facilitam a leitura. Mas damos por nós a voltar atrás muitas vezes, e a reler o que já vamos quase sabendo de cor.
Um livro a ter à cabeceira. Porque nunca se sabe.»

ALICE VIEIRA

Missing Pieces (peças desaparecidas)

http://youtu.be/TuyR9PiZsN8

sábado, 10 de agosto de 2013

ENTREVISTA

"Deixo um texto ao meu filho a explicar quem fui"

por Luís Leal Miranda, Publicado em 04 de Fevereiro de 2010
 

Urbano Tavares Rodrigues publica aos 86 anos o mais autobiográfico dos seus romances

Fala devagar e baixinho, fechando os olhos no final das frases antes de convocar um silêncio breve. Entusiasma-se quando fala do filho de quatro anos e a sua linguagem muda para um registo quase poético -

"tem um cabelo cor de mel e aqueles olhos verdes", "é a minha obra-prima". O resto da conversa é livre de metáforas, com os pés bem assentes na terra. Tal como "Assim Se Esvai a Vida", novo livro de Urbano Tavares Rodrigues, escritor de 86 anos que afirmava em 2008 ter publicado o seu derradeiro livro.
Disse que "A Última Colina" poderia ser o seu romance final.
Já não me atrevo a dizer essas coisas, até porque tenho outro romance quase pronto. Este ano ainda quero publicar o sexto volume das obras completas.
É o seu livro mais autobiográfico. Porquê expor-se assim agora?
Comecei a escrever uma espécie de diário e a escrita soltou-se, nunca pensei que pudesse ir tão longe. A certa altura dei por mim a falar de mim como nunca falei, caiu completamente a máscara social.
Teve algumas reacções de gente que já o leu?
Algumas delas muito boas. O Mário Cláudio escreveu-me uma longa carta a dizer que teme que o livro não seja lido por muita gente, mas é uma obra com muito alcance. Outra amiga minha disse "não é dos teus livros que eu gosto mais". Eu percebo porquê: tem muitas vezes a palavra "fodido".
O protagonista da primeira parte do seu livro é um antifascista e um conquistador. Duas características que lhe são atribuídas.
Um conquistador é um homem de olhar frio que colecciona mulheres, isso eu nunca fui. O Felisberto Roxo, personagem inspirado nas minha vida, anda aos encontrões na vida e as mulheres são acasos. Às vezes é só sexo, raras vezes encontra realmente o amor. Tem, no entanto, um grande coração.
Como encara o envelhecimento?
É doloroso. Tenho um glaucoma na vista que me diminui muito a visão, só posso ler com esta luz [aponta para um candeeiro de mesa]. Agravou-se também a minha doença do coração a um ponto extremo. Felizmente ainda consigo ter vida sexual: a libido diminui mas ainda tenho desejo e prazer. E isso é bom, ajuda a passar melhor os dias.
Disse numa entrevista, há cerca de três anos, que esperava tranquilamente pela morte. Mantém essa paz?
Não, nada disso. Agora inquieta-me o meu filho [António, de quatro anos]. Penso em como lhe vou fazer falta, não sei como vai ser a vida dele sem mim. Claro que a minha mulher tem possibilidades de o sustentar, mas a vida dele sem mim assusta-me. Tive uma filha com a Maria Judite de Carvalho, dei-lhe muito carinho mas não é a mesma coisa. Agora tenho mais tempo para o ver crescer, é uma coisa impressionante: inteligentíssimo, com uma série de talentos e curiosidades. Gosta de desenhar, tem uma grande sensibilidade artística ao mesmo tempo que é óptimo a jogar à bola. Faz puzzles que eu não consigo fazer. Desmonta brinquedos, mas também estraga.
Preocupa-o como o seu filho o vai recordar?
Tenho um texto escrito já há um tempo que se chama "Meu António Querido, quando fizeres dez anos vais ler estas palavras". Ocupa uma folha e explica quem eu fui, como eu gostava que ele me visse e como eu gostava que ele fosse. Para já está tudo bem, excepto que eu sou benfiquista e ele não.
Um dos temas recorrentes deste livro, e de toda a sua obra, é a luta antifascista. Ficou ressentido com algumas pessoas. Tentou fazer ajustes de contas?
Não. Isso não está na minha natureza. Só se tivesse encontrado na rua o comandante da legião portuguesa que me esmurrou e partiu o maxilar, aí dava-lhe um soco. Fiquei-lhe com uma raiva particular. Ia a entrar para o meu carro e fui cercado, depois de um comício. Andei à pancada com eles, eles também levaram murros e pontapés. Mas depois levei, levei, levei até cair.
O seu comunismo manteve-se inquebrável?
Sempre, apesar de ter tido grandes discussões com o Cunhal, por exemplo. Disse-lhe que devíamos denunciar a tortura e as coisas que se faziam na União Soviética mas ele insistiu que não. Dizia "Urbano, nós somos nós, denunciar isso é só dar armas aos EUA, o inimigo da humanidade". Não me convenceu. Ele dizia que eu era comunista apenas de coração, e não de cabeça.
Sei que deixou as suas propriedades no Alentejo aos camponeses. Porquê?
Depois do 25 de Abril, quando começou a reforma agrária, eu e o meu irmão entregámos as terras aos trabalhadores alentejanos. Foi um gesto romântico, separei-me de uma casa da qual tinha um amor profundo.
Foi um gesto carregado de ideologia também.
Se não fosse isso era hoje um homem rico. Mas não quero saber. Fiz aquilo que achava certo e coerente com as minhas convicções.
De onde vêm essas convicções?
O meu pai foi director de jornal e deputado do partido da esquerda republicana - era o que hoje se chamaria um socialista de esquerda. Tinha um cão chamado Carmona e outro chamado Salazar para o poder insultar à vontade. Era muito amigo dos homens da Guerra de Espanha. Para além disso a minha infância no Alentejo importou: foi lá que me apaixonei pela natureza e aquele povo. Os meus primeiros amigos eram todos de lá. A pouco e pouco fui compreendendo a miséria deles, a dor, as expectativas que tinham - ou não tinham. Desde pequeno comecei a desejar uma sociedade igualitária, mas era católico nessa altura e as duas coisas estavam ligadas. Só quando deixei de abandonar o catolicismo, a minha consciência se tornou revolucionária.
"Assim Se Esvai a Vida", Urbano Tavares Rodrigues, Dom Quixote



Urbano tavares Rodrigues entrevistado por Anabela Mota Ribeiro******************* http://anabelamotaribeiro.pt/53707.html

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria. (-Ludwig van Beethoven)

JOSÉ AFONSO


Em louvor da desordem.
Exaltando
o vinho e os seus fermentos.
Em louvor dos motivos
e em louvor
da pura insensatez,
nos sentaremos nós ouvindo este homem,
atravessados pelo seu galope.

Como a uma criança, aconchegamos tudo aquilo que ele amou.
Tudo o que é térreo
e sujo
e sorridente,
e oferece o rosto
de chapão à luz.
Coisas que nos deslizam sob a pele disparando calor.
Regendo as linhas
fundamentais da vida.

Há um nó de caminhos onde este homem
se pôs a esconder pólvora e sementes,
calendários rurais.
Dele não pode falar-se sem que se ouça
a espantosa alegria.
Sem que de novo bata pelos sítios
o eco de um tambor.

É bem possível
que a canção vele, oculta nas cidades.
Que se incline nos nossos pensamentos
como um espelho lunar,
duro e pacífico.
E sob o seu olhar nos desloquemos
por entre a turbulência.
E dela venha um íntimo sentido
e o seu ardor nos saiba
conduzir.

Pois deste homem ficou o ofício.
Os meios.
Sabemos de que modo se levantam
as pedras sobre as pedras.
Sabemos de que modo
as aguçar.

Existe ainda
um cordão de linguagens.
Vibra teimosamente o ar, movido por sopros
e até mesmo
por fadigas.
E a sua voz empurra e alimenta essas circulações.
É o vento do sol
que permanece.

Hélia Correia

PARA JOSÉ AFONSO

o canto que se erguia
na tua voz de vento
era de sangue e oiro
e um astro insubmisso
que era menino e homem
fulgurava nas águas
entre fogos silvestres.
Cantavas para todos
os acordes da terra,
os obscuros gritos
e os delírios e as fúrias
de uma revolta justa
contra eternos vampiros.
Que imensa a aventura
da luz por entre as sombras!
A vida convertia-se
num rio incandescente
e num prodígio branco
o canto sobre os barcos!
E o desejo tão fundo
centrava-se num ponto
em que atingia o uno
e a claridade intacta.
O canto era carícia
para uma ferida extrema
que era de todos nós
na angústia insustentável.
Mas ressurgia dela
a mais fina energia
ressuscitando o ser
em plenitude de água
e de um fogo amoroso.
É já manhã cantor
e o teu canto não cessa
onde não há a morte
e o coração começa.


 António ramos Rosa

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sudoku on-line

logo_.jpg O objectivo de Sudoku é  preencher uma grelha de 9x9 com os números de modo a que cada fila, coluna e grelha de 3x3 contém todos os dígitos de 1 a 9. O mesmo número não pode aparecer duas vezes em qualquer linha, coluna ou uma gralha 3x3. Clique  numa célula e use o teclado para digitar números.

Aqui:

http://sixtyandme.com/forums/pages/sudoku/

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A Erva lá na Picada



Do Cancioneiro do Niassa, (Guerra Colonial, em Moçambique), sobre música duma canção da Guerra Civil Espanhola. Interpretação de João Maria Pinto (voz e viola) e Janita Salomé (voz).


http://youtu.be/2AOGgRpxB_E

terça-feira, 2 de julho de 2013

Une Femme est une Femme



Une femme est une femme (Una mujer es una mujer) es una hermosa película de Jean-Luc Godard que suele pasar desaparcibida entre la extensa e interesante filmografía del director. Porque es una película que hay que ver, hoy le hacemos justicia a este clásico al estilo nouvelle vague.

Sinopsis: Angela (Anna Karina) es una bailarina nudista y sueña con ser mamá. El problema es que su profesión no acepta bebés y su novio no tiene instinto paternal alguno. Esto hace que la protagonista se acerque al mejor amigo de su pareja, quien ve la situación de otra manera.
http://youtu.be/iN8ZEAdNZsc

Masculin Féminin (1966) - Jean-Luc Godard

Masculin, féminin is a 1966 French film directed by Jean-Luc Godard. It stars Jean-Pierre Léaud, Chantal Goya, Marlène Jobert and Michel Debord. Masculin, féminin is a notable film within Godard's 60s period of filmmaking, and is considered by critics as representative of 1960s France and Paris.The film contains references to various pop culture icons and political figures around that time, such as Charles de Gaulle and André Malraux to James Bond and Bob Dylan, and follows Godard's non-linear filmmaking techniques and narratives. The main story is at times interrupted by various sequences and sub-plots, including a scene paraphrased from LeRoi Jones' Dutchman. Arguably the most famous quotation from the film is "This film could be called The Children of Marx and Coca-Cola", which is actually an intertitle between chapters. http://youtu.be/WymCp2dacJQ

Maria Bethânia - Outra vez



Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi, dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim
Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade faz lembrar
De tudo outra vez....

Você foi
A mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi
O caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez

Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder

Você foi
Toda a felicidade

Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez




Sonho

Eu tenho uma espécie de dever
de dever de sonhar
de sonhar sempre,
pois, sendo mais que uma espectadora de mim mesma
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas,
invento palco, cenário
para viver o meu sonho,
entre luzes brandas e músicas invisíveis.
Sonho impossível

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite provável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã este chão que eu deixei
Por meu leito e perdão
Por saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição

E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.


http://youtu.be/swTAna21X3g************http://youtu.be/lDXtskH298k

segunda-feira, 24 de junho de 2013

AN EVENING WITH CHET BAKER

http://youtu.be/65e3EuXfH7Q

«Escritores, Intelectuais, Professores.»

António Guerreiro
Público/Ípsilon, 21.Junho.2013


«Em 1971, Roland Barthes escreveu, para a revista Tel Quel, um texto a que deu o titulo: Escritores, Intelectuais, Professores. Por si só, tal título mostra como os professores foram entretanto deslocados e já não pertencem a esse mundo de outrora. Eles surgiam então ao lado de outras duas respeitáveis classes (que, aliás, também já não têm o mesmo estatuto), enquanto detentores de uma autoridade adquirida automaticamente pela parole proƒessorale. Essa modalidade de discurso, herdeira da Retórica e dotada de uma autoridade moral conferida pelo saber, não podia sobreviver às novas condições que retiraram o saber da esfera exclusiva do cânone escolar e em que o professor, obrigado a responder a novos objectivos da escola que já nada têm que ver com a sua missão original (objectivos cada vez mais políticos: retardar a entrada dos jovens na vida activa, corrigir as desigualdades sociais, substituir a educação parental, policiar os costumes, etc.), teve que começar a enfrentar tarefas policiais, psico-sociais e de animação. A fortuna de um actual ministro que chegou ao seu posto à custa da denúncia do “eduquês” deve-se ao facto de, com esse chavão, ele apontar para um desvio da escola em relação a essa missão original que, presume-se, ele achava que podia e devia ser restaurada. Entretanto, em sentido contrário a uma tal missão, os professores têm sido submetidos - sem tréguas e desde há muitos anos - ao tratamento mais ignóbil a que uma classe profissional pode estar sujeita. Se quisermos utilizar um termo genérico para designar o que lhes foi infligido (para além das “sevícias” - da parte dos alunos, da parte dos pais - a que ficaram expostos a partir do momento em que lhes foi retirado todo o domínio) temos de falar de uma progressiva, sistemática e programada proletarização. Em que é que ela consiste? Numa total perda de autonomia, até ao ponto em que a actividade do professor deixou de ser uma actividade intelectual. A partir desse momento, a autoridade do professor - que, aliás, para existir é necessário que esteja integrada num sistema que a detenha – ficou completamente arruinada. O sinal mais óbvio dessa proletarização - aquele onde ela é exibida pela máquina governamental com uma clara intenção de humilhação - é o horário de trabalho. Dantes, o trabalho do professor compreendia o tempo controlado (o tempo lectivo) e o tempo autónomo, que ninguém conseguia avaliar exactamente a quanto correspondia - dependia do treino, dos escrúpulos, da responsabilidade e do sentido de missão do próprio professor. Dai, a ideia tão repetida de que os professores gozam (gozavam) de um horário privilegiado. Agora, não só o tempo de trabalho controlado aumentou bastante, como aquilo que deveria ser tido por conta de trabalho autónomo perdeu esse estatuto porque o Ministério o passou a contabilizar no horário oficial: trinta e cinco horas de trabalho na escola, mais cinco horas de trabalho em casa. Quem alguma vez foi professor sabe bem que essas cinco horas semanais estão longe de ser suficientes. Mas pior do que fazer horas extraordinárias que não são pagas é sentir que até o pouco que resta aos professores de tempo autónomo entra na contagem diabólica do tempo controlado. O horário dos professores pode até não ter efectivamente aumentado. Mas, em termos simbólicos, chegou-se à estação terminal que diz: proletarização.»


via http://tempoderecordar-edmartinho.blogspot.pt/

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Bach - Cantate BWV 122 - little child


“Revorta é ter-se nascido/Sem descobrir o sentido/do que nos há-de matar”. Natália Correia

 
 
Jean-Sébastien Bach - Johann Sebastian Bach (1685-1750)
 
Pintura: La Nativité (Piero della Francesca)


 
http://youtu.be/N9XObSQXXII

Billy Elliot Soundtrack 'We Love To Boogie'

"Eu amo os homens que sabem viver como que se extinguindo, porque são esses os que atravessam de um para outro lado.”Frederico Nietzsche



Nietzsche

Billy Elliot Soundtrack

We love to boogie, we love to boogie
Jitterbug boogie, Bolan pretty boogie
We love to boogie on a Saturday night

Belinda Mae Fender's got a Cadillac Bone
Jenny's lost her cherry walking
all the way home
The passions of the Earth blasted it's mind
Now it's neat sweet ready for
the moon based grind

We love to boogie
We love to boogie on a Saturday night
We love to boogie
High school boogie, jitterbug boogie
We love to boogie on a Saturday night

You rattlesnake out with your tailfeathers high
Jitterbug left and smile to the sky
With your black velvet cape
We love to boogie, we love to boogie
Jitterbug boogie, Bolan pretty boogie
We love to boogie on a Saturday night
and your stovepipe hat
Be-bop baby the dance is where it's at

I love to boogie
Yes I love to boogie on a Saturday night
I said I love to boogie, I love to boogie
Jitterbug boogie, I love to boogie
I love to boogie on a Saturday night

I love to boogie






http://www.clubeacademico.com.br/Filosofia/friedrich%20nietzsche/assim%20falava%20zaratustra.pdf http://youtu.be/u-U57kCK20U

Hiss Golden Messenger - The Serpent Is Kind

“não guardo as falas antigas. não cruzo o tempo em queimadas. não sou de cintilações nem de estrelas nem de sulcos além do salto possível. sou mais da sombra que da cal e desta esqueci o estilhaço necessário para ler os olhos que mordem e a boca que ataca. ramos e ramos de oliveira fazem de cama aos pastores do silêncio e como nenhuma espada corta a alma do lume o caminho é de lama e de ninhos e de estações interrompidas.___________fatias de malabarismos e alguns segredos de cartão. andam descalços todos os contrastes fantasmas e anjos arredados do pulmão das horas e como guilhotinas cercam e desunham as poucas chamas. a fala é uma área ainda intacta e depois dela somos todos morrentes.”

 Isabel Mendes Ferreira

http://youtu.be/bYcezHs_n_Y

terça-feira, 28 de maio de 2013

- Amo gli uomini che cadono, se non altro perché sono quelli che attraversano.- (Friedrich Nietzsche)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A poética do devaneio

Este sonho em nós é mesmo nosso?
eu vou sozinho e multiplicado
serei eu mesmo, serei um outro?
somos apenas imaginados.''

http://pt.scribd.com/doc/45191110/BACHELARD-Gaston-A-poetica-do-devaneio

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Air - Johann Sebastian Bach

main_bg.gif
"O Universo não sabe se a vibração que você está oferecendo é por causa do que você está imaginando, ou por causa do que você está observando. Em ambos os casos, está a responder. Onde a emoção vem é que a emoção é a sua orientação ou sua resposta à sua vibração. Sua emoção não cria. Emoção é o seu indicador de que você já está criando. Como você pensa, você vibra. E é a sua oferta vibracional que é igual ao seu ponto de atracção. Por isso é sempre um jogo. O que você está pensando e o que está voltando para você é sempre um jogo vibracional. A emoção (seu Sistema de Orientação) está dizendo a você o que está por vir." Abraham
http://youtu.be/rrVDATvUitA

domingo, 19 de maio de 2013

Perde o gato

Perde o gato
 
Um jornal é lido por muita gente, em muitos lugares; o que ele diz precisa interessar, se não a todos, pelo menos a um certo número de pessoas. Mas o que me brota espontaneamente da máquina, hoje, não interessa a ninguém, salvo a mim mesmo. O leitor, portanto, faça o obséquio de mudar de coluna. Trata-se de um gato.
Não é a primeira vez que o tomo para objeto de escrita. Há tempos, contei de Inácio e de sua convivência. Inácio estava na graça do crescimento, e suas atitudes faziam descobrir um encanto novo no encanto imemorial dos gatos. Mas Inácio desapareceu – e sua falta é mais importante para mim, do que as reformas do ministério.
Gatos somem no Rio de Janeiro. Dizia-se que o fenômeno se relacionava com a indústria doméstica das cuícas, localizada nos morros. Agora ouço dizer que se relaciona com a vida cara e a escassez de alimentos. À falta de uma fatia de vitela, há indivíduos que se consolam comendo carne de gato, caça tão esquiva quanto a outra.
O fato sociológico ou econômico me escapa. Não é a sorte geral dos gatos que me preocupa. Concentro-me em Inácio, em seu destino não sabido.
Eram duas da madrugada quando o pintor Reis Júnior, que passeia a essa hora com o seu cachimbo e o seu cão, me bateu à porta, noticioso. Em suas andanças, vira um gato cor de ouro como Inácio – cor incomum em gatos comuns – e se dispunha a ajudar-me na captura. Lá fomos sob o vento da praia, em seu encalço. E no lugar indicado, pequeno jardim fronteiro a um edifício, estava o gato. A luz não dava para identificá-lo, e ele se recusou à intimidade. Chamados afetuosos não o comoveram; tentativas de aproximação se frustraram. Ele fugia sempre, para voltar se nos via distantes. Amava.
Seria iníquo apartá-lo do alvo de sua obstinada contemplação, a poucos metros. Desistimos. Se for Inácio – pensei – dentro de um ou dois dias estará de volta. Não voltou.
Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório, e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que impulso para a cultura. É o movimento civilizado de um organismo plenamente ajustado às leis físicas, e que não carece de suplemento de informação. Livros e papéis beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual.
Depois que sumiu Inácio, esses pedaços da casa se desvalorizaram. Falta-lhes a nota grave e macia de Inácio. É extraordinário como o gato “funciona” em uma casa: em silêncio, indiferente, mas adesivo e cheio de personalidade. Se se agravar a mediocridade destas crônicas, os senhores estão avisados: é falta de Inácio. Se tinham alguma coisa aproveitável era a presença de Inácio a meu lado, sua crítica muda, através dos olhos de topázio que longamente me fitavam, aprovando algum trecho feliz, ou através do sono profundo, que antecipava a reação provável dos leitores.
Poderia botar anúncio no jornal. Para quê? Ninguém está pensando em achar gatos. Se Inácio estiver vivo e não sequestrado, voltará sem explicações. É próprio do gato sair sem pedir licença, voltar sem dar satisfação. Se o roubaram, é homenagem a seu charme pessoal, misto de circunspeção e leveza; tratem-no bem, nesse caso, para justificar o roubo, e ainda porque maltratar animais é uma forma de desonestidade. Finalmente, se tiver de voltar, gostaria que o fizesse por conta própria, com suas patas; com a altivez, a serenidade e a elegância dos gatos.

Carlos Drummond de Andrade

Verkürzte Sequenz einer Videoinstallation von William Kentridge auf der dOKUMENTA (13) http://youtu.be/nJKwVP32v2s

sábado, 18 de maio de 2013

Développement Personnel : Le Pouvoir du Moment Présent de Echkart Tolle

http://youtu.be/B5cuYpN5eWk

Nietzsche


"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, excepto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias.

Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar.
Onde leva? Não perguntes, segue-o!"  (Nietzsche)

Luz Silenciosa - Carlos Reygadas

http://youtu.be/qzPFVHfQzLE*********************************************************** http://api.ning.com/files/7qILBoNRNVZwgICokdklG-5zCXH-DtUK3htBvhtKwWuiVMZPW*Dm8j7idxb1VOaC**DEVqhb*gWNhPjhBhkbT5BFldwSDwC7/O_PODER_DO_AGORA__Eckhart_Tolle.pdf

terça-feira, 7 de maio de 2013

HOMENAGEM A LUNA ANDERMATT

"Luna Andermatt, cofundadora da Companhia Nacional de Bailado, foi homenageada na noite de quinta-feira, dia 14 de Fevereiro, no Teatro Camões, em Lisboa. A Câmara Municipal de Lisboa deliberou, agora e por unanimidade, atribuir-lhe a Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro, a qual foi entregue pelo presidente do Município, António Costa. Foram assim publicamente reconhecidas a consideração e a gratidão para com aquela que ao longo das suas mais de oito décadas de vida, tanto tem feito por demonstrar a relevância da dança, na sua essência cultural de um país." http://youtu.be/UZd1dGqtHbY

quinta-feira, 25 de abril de 2013

The Sun Also Rises - The Burning Paris

http://www.youtube.com/user/88nost?feature=watch http://youtu.be/XznCZQsABew

Ella Fitzgerald - Cry Me A River (1961)

"Cry Me a River" is a popular American torch song, written by Arthur Hamilton and first published in 1953. A jazzy blues ballad, "Cry Me a River" was originally written for Ella Fitzgerald to sing in the 1920s-set film, Pete Kelly's Blues (released 1955) but the song was dropped. Fitzgerald first released a recording of the song on Clap Hands, Here Comes Charlie! in 1961. The song's first release and most famous recording was by actress/singer Julie London in 1955.' http://youtu.be/CI779D2tLyk

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Quando Sinto que Já Sei

http://vimeo.com/63317308 via http://www.robertapimentel.com.br/

CLAUD e CARLOS PINTO COELHO (Conversa em 2010 "AGORA ACONTECE")





http://youtu.be/5rUe3YVP_3M********http://youtu.be/TyErGsOe07M

FEDERICO CHOPIN.- Doce estudios Op. 25

FEDERICO CHOPIN.-

Doce estudios Op. 25

Op. 25, para piano (1835-37)

N.º 1 en La bemol mayor "La harpe éolienne"
N.º 2 en Fa menor "Les abeilles"
N.º 3 en Fa mayor "Le cavalier"
N.º 4 en La menor
N.º 5 en Mi menor "La fausse note"
N.º 6 en Sol sostenido menor "Aux tierces"
N.º 7 en Do sostenido menor "Au violoncelle"
N.º 8 en Re bemol mayor "Aux sixtes"
N.º 9 en Sol bemol mayor "Le papillon"
N.º 10 en Si menor "Aux octaves"
N.º 11 en La menor "Le vent d'hiver"
N.º 12 en Do menor "L'océan"

PIANO: Sequera Costa

El segundo conjunto de estudios de Chopin fue compuesto entre 1832 y 1836 y se publicó en 1837. Estaba dedicado a la amante de Liszt, la Condesa d'Agoult (Marie d'Agoult), por lo que se ha especulado sobre ellos.

Historia

Los Estudios de Chopin suponen la fundación de un nuevo sistema de la técnica de tocar el piano. Esta nueva técnica fue algo sumamente innovador y revolucionario cuando apareció. Los Estudios son unas de las piezas más desafiantes y complicadas, y al mismo tiempo evocadoras y emocionantes, de todas las obras del repertorio para piano. Su música continúa siendo muy conocida y es a menudo tocada tanto en conciertos como en escenarios privados. Esta gran popularidad ha provocado que a muchos se les hayan asignado subtítulos, siendo posiblemente el más conocido el del Estudio Op. 10 n.º 12, "Revolucionario". Ninguno de los apodos de los Estudios de Chopin es oficial, pero crean un ambiente de inspiración y animan a componer obras encarnadas por estos Estudios.
La totalidad de los Estudios de Chopin fue publicada durante su vida (1810-1849). El primer conjunto de estudios, el Op. 10, fue escrito en el periodo de 1829 a 1832 y se publicó en Francia, Alemania e Inglaterra en 1833. El Op. 25 es inmediatamente posterior en el tiempo, pues se compuso entre 1832 y 1836. Al igual que el Op. 10, fue publicado en Francia, Alemania e Inglaterra; pero cuatro años más tarde, en 1837. Los tres últimos estudios, sin número de Opus, fueron compuestos en 1839. Al contrario que los otros veinticuatro estudios, no fueron publicados simultáneamente en esos tres países, sino que aparecieron primero en Francia y Alemania en noviembre de 1840 y en Inglaterra en enero del año siguiente. Las primeras copias de estas primeras ediciones iban acompañadas normalmente de varios manuscritos autógrafos de Chopin de un único estudio y copias adicionales hechas por su amigo Jules Fontana (a quien dedicó el Impromptu Fantasía) y ediciones del alumno de Chopin Carl Mikuli.
Los primeros Estudios del Op. 10 fueron compuestos cuando Chopin era prácticamente todavía un adolescente. Se encuentran, junto con las primeras obras de Mendelssohn, entre raros ejemplos de composiciones extremadamente juveniles que son consideradas como innovadoras y dignas de inclusión dentro del canon del resto de las obras "maduras". Los Estudios de Chopin superan la pura forma musical de unos ejercicios útiles y llevan la forma de estas piezas y a ellas mismas a convertirse en grandes obras maestras del arte. En un concierto en el que Chopin interpretó su Op. 25, Robert Schumann dijo "A la Chopin", es decir, a la manera de Chopin.
La mayoría de los estudios tienen un tema principal, una variación en la sección central y una vuelta al tema principal, por lo que presentan una forma binaria en la que se repite la primera parte. Todos los Estudios son bastante cortos, pues cada uno se puede tocar en menos de cinco minutos. El más corto de todos es el Estudio Op. 25 n.º 9, que dura menos de un minuto.

Demandas físicas

Al contrario que el resto de estudios anteriores, que pretendían practicar y conseguir la independencia de la acción de los dedos dirigida desde la muñeca, los estudios de Chopin requieren el uso de todo el brazo, desde el hombro hasta abajo. Por ejemplo, el Estudio Op. 10 n.º 1 consiste en una serie de acordes rotos cuya extensión es inalcanzable para una mano, por lo que es necesario utilizar el brazo para guiar a la mano y a los dedos de nota a nota. Asimismo, el Estudio Op. 25 n.º 10 es un estudio con octavas en ambas manos que exige movimientos poderosos y flexibles desde los hombros.
Abby Whiteside, pedagoga ya del siglo XX, cuyas opiniones sobre la independencia de los dedos son quizás las más duras y críticas en materia de técnica de piano, hizo de estos Études de Chopin el centro de todos sus escritos. Para Whiteside, eran la prueba definitiva de la total inutilidad de cualquier intento de delegar fuerza o dirección a los músculos más débiles de entre los implicados al tocar el piano.
http://youtu.be/T2wteldqBOM

Concierto Piano y Orquesta Nº 1 Op. 11



FEDERICO CHOPIN.-

Concierto Piano y Orquesta Nº 1 Op. 11

Allegro maestoso
Romance - Larghetto
Rondo - Vivace

Piano: Menahem Presssler


Orquesta de la Ópera del Estado de Viena

Director: David Josefowttz

El concierto para piano y orquesta No. 1 in E minor, Op. 11, del compositor polaco Frédéric Chopin fue compuesto en 1830. Se ejecutó por primera vez el 11 de octubre del mismo año, durante la gira de despedida de Chopin antes de salir de Polonia. El concierto está dedicado a Friedrich Kalkbrenner.

quien fue un pianista y compositor aleman desarrollador de una técnica pianística que permitía mantener la fuerza del músico en los dedos y las manos, en lugar del antebrazo. Esta técnica fue usada por su alumno Camille Stamaty, que enseñó a su vez a Camille Saint-Saëns.

Fue el primer concerto para piano y orquesta de Chopin en ser publicado, pero en realidad fue escrito después del concierto para piano y orquesta No. 2.

Sobre el segundo movimiento Romance del Op. 11, Chopin escribiría a un amigo: "Es como soñar despierto en una hermosa noche de primavera a la luz de la luna... De ahí también el acompañamiento con sordina".

Este concierto fue estrenado el 11 de octubre de 1830, en el Teatro Nacional de Varsovia, con el compositor como solista durante uno de los conciertos de "despedida", antes de que Chopin abandonara Polonia. Está dedicado al pianista Friedrich Kalkbrenner. Fue el primero de sus dos conciertos para piano en ser publicado, y por lo tanto se lo denominó Concierto para piano "número 1" en el momento de su publicación, aun cuando en realidad fue compuesto inmediatamente tras el que después sería publicado como Concierto para piano n.º 2.
Está orquestado para piano, dos flautas, dos oboes, dos clarinetes, dos fagots, cuatro trompas, dos trompetas, un trombón, timbales y cuerdas.

Tradicionalmente la crítica se ha mostrado dividida respeto a esta obra. Para unos, Chopin era fundamentalmente un compositor para piano y por lo tanto consideran que en este caso el acompañamiento orquestal no es más que un vehículo para el solista; así, las partes exclusivamente orquestales carecen de interés. Otros son de la opinión de que el acompañamiento orquestal está deliberadamente y cuidadosamente escrito para envolver el sonido del piano, y que la simplicidad de la orquestación es una elección consciente para buscar el contraste con la complejidad de la armonía.
http://youtu.be/dyIbT-NXiPg

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Menuhin (Ferras) Bach & Vivaldi

http://youtu.be/JbG8cjKTrDA

Musica Romântica




1.Eres - Myriam Hernandez
2.Tonto - Myriam Hernandez
3. Peligroso amor - Myriam Hernandez
4. Por amarte - Enrique Iglesias
5. Nada cambiara mi amor por ti - Sergio Denis
6. Nada se compara contigo - Alvaro torres
7. Ay amor - Myriam Hernandez
8. Acaríciame - Maria Conchita Alonso
9. Déjame llorar - Ricardo Montaner
10. Después de ti que - Jose Feliciano
11. El hombre que yo amo - Myriam Hernandez
12. Inolvidable - Laura Pausini
13. La soledad - Laura Pausini
14. Me va extrañar - Ricardo Montaner
15. No podrás - Cristian Castro
16. Porque te tengo que olvidar - Jose Feliciano
17. Otro día mas sin verte - John Secada
18. Otra como tu - Eros Ramazzoti
19. Cosa mas bella que tu - Eros Ramazzoti
20. Cosas de la vida - Eros Ramazzoti
21. Corazón de poeta -
22. La dama de rojo
23. Penelope
24. Si no te hubieras ido
25 . Un beso y una flor
26. Piensa me
27. Para reconquistarte
28. Historia entre tus dedos.
http://youtu.be/IHpw0FZLBTk

Cesaria Evora Live D'amor 2004





Live At the Grand Rex, Paris April 2004, Cesaria Evora performes: Nutridinha, Isola, Vaquinha Mansa, Velocidade, Cretcheu Di Ceu, Bia d'Lulutcha, Lua Nha Testemunha, Saia Travada, Angola, Sodade, Besame Mucho, Ramboia, Carinha Di Bo Mae, Mar De Canal, Nha Cancera Ka Tem Medida, Fala Pa Fala, Beijo Roubado, Nho Antoine Escderode, Cize, Velocidade, BONUS: Le Grand Rex Backstage, Voz d'Amor Sessions, Video Mar de Canal http://youtu.be/oWYKTiqPvYA

Deleuze: Sociedad disciplinaria y Sociedad de Control

Extracto de la conferencia "Qué es un acto de creación?" en donde Deleuze desagrega la conceptualización foucaultiana de Sociedad disciplinaria y Sociedad de control Johannes Passion - J.S. Bach (BWV 245) http://youtu.be/8UZokFgzKYc

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Dave Greening - Ideology

v http://youtu.be/TN0gDumK_Ow***************http://youtu.be/bqtesK98gzU***************http://www.youtube.com/watch?v=TdHJEb1nrRA&feature=share&list=PLF4D3B9EB330889F4

Street Scene (1931) Cenas de Rua




A 1931 drama film produced by Samuel Goldwyn and directed by King Vidor. With a screenplay by Elmer Rice adapted from his Pulitzer Prize-winning play, Street Scene takes place on a New York City street from one evening until the following afternoon. Except for one scene which takes place inside a taxi, Vidor shot the entire film on a single set depicting half a city block of house fronts.
The movie stars Estelle Taylor, David Landau, Sylvia Sidney, William Collier, and Beulah Bondi (her screen debut). The music score is by Alfred Newman, his first complete film score. Newman composed the eponymous title theme, in the style of George Gershwin's Rhapsody in Blue. The theme has been used in other movies, including Cry of the City, Kiss of Death, I Wake Up Screaming, Where the Sidewalk Ends, The Dark Corner, and as the overture to How to Marry a Millionaire.
http://youtu.be/ZcTjlM5eWZ8

"O Amor Aqui de Casa"


A menstruação não desce
A chuva não dá sinal
Quem seu mal no mel padece
Seu bem conserva no sal
Vai doer de novo o parto
Vai secar de novo o açude
Vida aqui tem sala e quarto
Quem não couber que se mude
O amor daqui de casa
Tem um sentimento forte
Que nem gemido na telha
Quando sopra o vento norte
Que nem choro de boi morto
Três dias depois da morte
Quem só conhece o conforto
Não merece boa sorte
O amor daqui de casa
Tem um sentimento forte
Com gosto de umbu travoso
Com cheiro de couro cru
O amor daqui de casa
Bate asas no verão
Faz parte da natureza
É arte do coração

(Letra de Gilberto Gil para o tema de Darlene do Filme: "Eu, Tu Eles")

http://youtu.be/cKa4aLv67bs*********http://youtu.be/xI3qkWoGjB0

terça-feira, 16 de abril de 2013

The Caretaker's An Empty Bliss Beyond This World



:00 - All You Are Going To Want To Do Is Get Back There
3:45 - Moments Of Sufficient Lucidity
7:33 - The Great Hidden Sea Of The Unconscious
10:35 - Libet's Delay
14:00 - I Feel As If Might Be Vanishing
15:57 - An Empty Bliss Beyond This World
20:16 - Bedded Deep In Long Term Memory
22:05 - A Relationship With The Sublime
25:40 - Mental Caverns Without Sunshine
28:54 - Pared Back To The Minimal
30:40 - Mental Caverns Without Sunshine
32:15 - An Empty Bliss Beyond This World
36:03 - Tiny Gradiations Of Loss
38:55 - Camaraderie At Arms Length
43:41 - The Sublime Is Disappointingly Elusive
45:25 - Fleeting Dreams
48:28 - The Story Is Lost

http://youtu.be/LL998ajnjN4