"Na véspera de não partir nunca Ao menos não há que arrumar malas Nem que fazer planos em papel... Todos os dias é véspera de não partir nunca" Álvaro de Campos
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Duke Ellington - It don't mean a thing (1943)
Duke Ellington and his orchestra playing this awesome tune in 1943.
"It Don't Mean a Thing (If It Ain't Got That Swing)" is a 1931 composition by Duke Ellington with lyrics by Irving Mills, now accepted as a jazz standard. The music was written and arranged by Ellington in August 1931 during intermissions at Chicago's Lincoln Tavern and was first recorded by Ellington and his orchestra for Brunswick Records (Br 6265) on February 2, 1932. Ivie Anderson sang the vocal and trombonist Joe Nanton and alto saxophonist Johnny Hodges played the instrumental solos. The title was based on the oft stated credo of Ellington's former trumpeter Bubber Miley, who was dying of tuberculosis. The song became famous, Ellington wrote, "as the expression of a sentiment which prevailed among jazz musicians at the time." Probably the first song to use the phrase "swing" in the title, it introduced the term into everyday language and presaged the Swing Era by three years. The Ellington band played the song continuously over the years and recorded it numerous times, most often with trumpeter Ray Nance as vocalist.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Alexandre Dumas
"O mais feliz dos felizes é aquele que faz os outros felizes", Alexandre Dumas
"Microtendências” de Mark J.Penn com E. Kinnev Zalesne
“Microtendências -As 75 pequenas mudanças que estão a transformar o mundo em que vivemos” de Mark J. Penn com E. Kinney Zalesne, Lua de Papel,512 páginas, 19,50 euros
No mundo de hoje são muitas as mulheres que são excluídas do casamento. E muitas culpam-se a si próprias. Mas isso está errado! Diz Mark Penn, um dos autores deste livro, que defende nesta obra (e, com o objectivo de identificar microtendências e alertar para a importância da estatística) que a razão prende-se com poder dos números. Existem mais homens do que mulheres! Situação que tende a piorar se considerarmos que existem “tendências/ gostos” sexuais distintos. Conhecido por ser um “conhecedor dos números” este estratega utiliza a estatística para identificar nichos. E é sobre essas microtendências que apresenta neste livro 15 capítulos, que cobrem as distintas esferas da nossa sociedade – das relações amorosas aos terroristas instruídos -. Com uma vasta experiência e um rol interessante de clientes - de Bill Gates a Tony Blair – Penn é conhecido por ter sido o homem que deu a vitória na reeleição de Clinton ao identificar o grupo vital de eleitores: as mães independentes, conhecidas por “soccer mooms”.
Uma curiosidade a juntar a tantas outras que está descrita neste livro. Uma obra micro que fala sobre o macro que leva o leitor a realizar, por meio de exemplos bem práticos, que “Hoje, os estilos de vida em mudança, a Internet, a pulverização das comunicações e a economia global são factores que estão a juntar-se para criar um novo sentido de individualismo que está poderosamente a transformar a nossa sociedade.”
(Expresso, 16 de Maio 09)
via
http://livrosavoltadomundo.blogs.sapo.pt/
http://bizrevolution.typepad.com/bizrevolution/2008/06/microtendncias.html
"Microtendências” de Mark J.Penn com E. Kinnev Zalesne
“Microtendências -As 75 pequenas mudanças que estão a transformar o mundo em que vivemos” de Mark J. Penn com E. Kinney Zalesne, Lua de Papel,512 páginas, 19,50 euros
No mundo de hoje são muitas as mulheres que são excluídas do casamento. E muitas culpam-se a si próprias. Mas isso está errado! Diz Mark Penn, um dos autores deste livro, que defende nesta obra (e, com o objectivo de identificar microtendências e alertar para a importância da estatística) que a razão prende-se com poder dos números. Existem mais homens do que mulheres! Situação que tende a piorar se considerarmos que existem “tendências/ gostos” sexuais distintos. Conhecido por ser um “conhecedor dos números” este estratega utiliza a estatística para identificar nichos. E é sobre essas microtendências que apresenta neste livro 15 capítulos, que cobrem as distintas esferas da nossa sociedade – das relações amorosas aos terroristas instruídos -. Com uma vasta experiência e um rol interessante de clientes - de Bill Gates a Tony Blair – Penn é conhecido por ter sido o homem que deu a vitória na reeleição de Clinton ao identificar o grupo vital de eleitores: as mães independentes, conhecidas por “soccer mooms”.
Uma curiosidade a juntar a tantas outras que está descrita neste livro. Uma obra micro que fala sobre o macro que leva o leitor a realizar, por meio de exemplos bem práticos, que “Hoje, os estilos de vida em mudança, a Internet, a pulverização das comunicações e a economia global são factores que estão a juntar-se para criar um novo sentido de individualismo que está poderosamente a transformar a nossa sociedade.”
(Expresso, 16 de Maio 09)
via
http://livrosavoltadomundo.blogs.sapo.pt/
http://bizrevolution.typepad.com/bizrevolution/2008/06/microtendncias.html
terça-feira, 26 de julho de 2011
Beautiful Day-U2
Beautiful Day-U2
The heart is a bloom, shoots up through stony ground
But there's no room, no space to rent in this town
You're out of luck and the reason that you had to care,
The traffic is stuck and you're not moving anywhere.
You thought you'd found a friend to take you out of this place
Someone you could lend a hand in return for grace
It's a beautiful day,
the sky falls And you feel like
it's a beautiful day,
Don't let it get away
You're on the road but you've got no destination
You're in the mud, in the maze of her imagination
You love this town even if that doesn't ring true
You've been all over and it's been all over you
It's a beautiful day,
Don't let it get away
It's a beautiful day,
Touch me, take me to that other place
Teach me love, I know I'm not a hopeless case
See the world in green and blue
See China right in front of you
See the canyons broken by cloud
See the tuna fleets clearing the sea out
See the bedouin fires at night
See the oil fields at first light
See the bird with a leaf in her mouth
After the flood all the colours came out
It was a beautiful day
Don't let it get away
A beautiful day
Touch me, take me to that other place
Reach me, I know I'm not a hopeless case
What you don't have you don't need it now
What you don't know you can feel it somehow
What you don't have you don't need it now
You don't need it now
O Príncipe e a Raposa
O Príncipe e a Raposa
E foi então que apareceu a raposa:
__Bom dia, disse a raposa.
__Bom dia, respondeu, polidamente, o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
__Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
__Sou uma raposa, disse a raposa.
__Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
__Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
__Ah! desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
__Que quer dizer "cativar"?
__Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
__Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
__Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também.
É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
__Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
__É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços...".
__Criar laços?
__Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual
a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo.
E eu serei para ti única no mundo...
__Começo a compreender, disse o principezinho...
Existe uma flor...eu creio que ela me cativou...
__É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
__Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
__Num outro planeta?
__Sim.
__Há caçadores nesse planeta?
__Não.
__Que bom.
E galinhas?
__Também não.
__Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia:
__Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol.Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.
E depois, olha!Vês lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
__Por favor...cativa-me! disse ela.
__Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo.
Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
__A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
__Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
__É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
__Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.
Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada:descobrirei o preço da felicidade!
Antoine de Saint-Exupèry
via
http://albumdaartesa2.blogspot.com/
E foi então que apareceu a raposa:
__Bom dia, disse a raposa.
__Bom dia, respondeu, polidamente, o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
__Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
__Sou uma raposa, disse a raposa.
__Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
__Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
__Ah! desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
__Que quer dizer "cativar"?
__Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
__Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
__Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também.
É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
__Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
__É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços...".
__Criar laços?
__Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual
a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo.
E eu serei para ti única no mundo...
__Começo a compreender, disse o principezinho...
Existe uma flor...eu creio que ela me cativou...
__É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
__Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
__Num outro planeta?
__Sim.
__Há caçadores nesse planeta?
__Não.
__Que bom.
E galinhas?
__Também não.
__Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia:
__Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol.Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.
E depois, olha!Vês lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
__Por favor...cativa-me! disse ela.
__Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo.
Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
__A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
__Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
__É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
__Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.
Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada:descobrirei o preço da felicidade!
Antoine de Saint-Exupèry
via
http://albumdaartesa2.blogspot.com/
Frank Sinatra - The Way You Look Tonight Original
Some day, when I'm awfully low,
When the world is cold,
I will feel a glow just thinking of you...
And the way you look tonight.
Yes you're lovely, with your smile so warm
And your cheeks so soft,
There is nothing for me but to love you,
And the way you look tonight.
With each word your tenderness grows,
Tearing my fear apart...
And that laugh that wrinkles your nose,
It touches my foolish heart.
Lovely ... Never, ever change.
Keep that breathless charm.
Won't you please arrange it ?
'Cause I love you ... Just the way you look tonight.
Mm, Mm, Mm, Mm,
Just the way you look to-night.
domingo, 24 de julho de 2011
Dusty Springfield I Just Don't Know What To Do With Myself 1966 HQ Ly...
I just dont know what to do with myself
Dont know just what to do with myself
Im so used to doing everything with you
Planning everything for two
And now that were through
I just dont know what to do with my time
Im so lonesome for you its a crime
Going to the movie only makes me sad
Parties make me feel as bad
When Im not with you
I just dont know what to do
Like a summer rose
It needs the sun and rain
Oh, I need your sweet love
To beat all the pain
I just dont know what to do with myself
I just dont know what to do with myself
Baby, if your new love ever turns you down
Come back, I will be around
Just waiting for you
I dont know what else to do
Like a summer rose
It needs the sun and rain
Oh, I need your sweet love
To beat all the pain
I dont know just what to do with myself
I dont know just what to do with myself
Baby, if your new love ever turns you down
Come on back, I will be around
Just waiting for you
I dont know what else to do, no, no, no
I dont know what else to do
Im still so crazy for you, no, no, no, no
I dont know what else to do, no, no, no
Im still so crazy for you
Ascenseur pour l'échafaud
Miles Davis & Jeanne Moreau
Paris
1958
https://www.youtube.com/watch?v=JP7VIR-V6EQ&feature=player_embedded
A Woman's Tale
Uplifting and intimate look at the last days of an elderly cancer victim. The film is even more relevant as it was written specifically for the lead actress, Sheila Florance, who was in fact dying of cancer as she created what is essentially a self-portrait.
Martha (Sheila Florence) a bright, vivacious woman of 78 may be near the end of her life, but still has plenty of life left in her. Each day she rises to take on the challenge of simply being alive.
Everyone who comes into contact with Martha carries away a part of her spirit. Martha's radiant spirit breathes life into all who meet her.
sábado, 23 de julho de 2011
Amy Winehouse - You Know I'm No Good
Amy Winehouse (1983-2011)
Morreu Amy Winehouse, a cantora inglesa que ascendeu ao estrelato em 2006 com o álbum "Back to Black" e entrou no Guinness ao tornar-se a cantora a ganhar mais prémios numa única cerimónia dos Grammy's, em 2008.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
still fighting it by ben folds
Ben folds- Still fighting it with lyrics
Good morning, son.
I am a bird
Wearing a brown polyester shirt
You want a coke?
Maybe some fries?
The roast beef combos only $9.95
Its okay, you dont have to pay
Ive got all the change
Everybody knows
It hurts to grow up
And everybody does
Its so weird to be back here
Let me tell you what
The years go on and
Were still fighting it, were still fighting it
And youre so much like me
Im sorry
Good morning, son
In twenty years from now
Maybe well both sit down and have a few beers
And I can tell you bout today
And how I picked you up and everything changed
It was pain
Sunny days and rain
I knew youd feel the same things
Everybody knows
It sucks to grow up
And everybody does
Its so weird to be back here.
Let me tell you what
The years go on and
Were still fighting it, were still fighting it
Youll try and try and one day youll fly
Away from me
Good morning, son
I am a bird
It was pain
Sunny days and rain
I knew youd feel the same things
Everybody knows
Tt hurts to grow up
And everybody does
Its so weird to be back here.
Let me tell you what
The years go on and
Were still fighting it, were still fighting it
Oh, were still fighting it, were still fighting it
And youre so much like me
Im sorry
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Echo and the Bunnymen - Lost and found
Echo and the Bunnymen - Lost and Found
I was standing in a graveyard
under silver studded skies
In a forest burning ashes
on the bonfires of our lives
As the sky fell down
I was lost and found
saw my world spin round
round and round
All the ghosts have
gathered round me
come to tell me of a change
in the darkness
that surrounds me
I am falling down again
On this haunted ground
I was lost and found
Lost
Lost and found
Lost
Lost and found
She will tell you
her cathedral
has no windows and no doors
and you know she
doesn't need you
and that's why you
want her more
As your heart melts down
you are lost not found
Lost
Lost and found
Lost
Lost and found
I was counting all
the tombstones
of the buried boys and girls
as the wind blew in like ice
and froze this cemetery world
And we all fell down
we were lost and found
Lost
Lost and found
Lost
Lost and found
quarta-feira, 20 de julho de 2011
"Close"
Close by DKWAN from Daniel Kwan on Vimeo.
Música do grupo francês Télépopmusik, "Close", que integra o álbum "Angel Milk" lançado em 2005 pelo grupo.
http://pereira-da-silva.blogspot.com/
*~*
http://dangordon.posterous.com/?page=51
http://www.slate.com/slideshow/arts/
http://fuckyeahhiking.tumblr.com/post/6947051281/halfwaytohazard-green-lake-in-austria-that-is-a
http://assirioealvim.blogspot.com/2011/07/jose-alberto-oliveira-n-20-de-julho-de.html
http://www.dontwasteyourtime.co.uk/video/video-obvious-to-you-amazing-to-others/
http://twitter.com/#!/oupacademic
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http://www.dontwasteyourtime.co.uk/video/video-obvious-to-you-amazing-to-others/
http://twitter.com/#!/oupacademic
Entrevista -
Estamos longe de compreender o cancro - António Vaz Carneiro, médico
Defende que a medicina portuguesa é de boa qualidade e que o Serviço Nacional de Saúde “é dos mais generosos do mundo”. Lamenta que estejamos ainda longe de compreender o modelo complexo do cancro, mas admite que venhamos a desenvolver uma vacina contra a sida. O médico afirma que Portugal não tem falta de médicos, que estes estão é mal distribuídos e que a formação de novos clínicos deveria ser feita de acordo com as necessidades do País. Lembra-se de todas as vidas que perdeu, mas das centenas que salvou guarda na memória apenas algumas histórias. Não lhe repugna a eutanásia contando que “os médicos sejam, deixados fora disso”
O que é a medicina baseada na evidência?
É uma designação de uma nova corrente de pensamento ético que terá, neste momento, 20 anos. Que defende a ideia de que a prática clínica deve ser baseada, tanto quanto possível, nos melhores dados científicos que existem. É a ideia que por trás da nossa prática clínica deverá estar um corpo de conhecimento, sólido, relevante e de boa qualidade, que nos ajude a tomar conta dos doentes. Nos últimos 20 ou 30 anos tem-se produzido, em saúde, uma quantidade absolutamente esmagadora de ensaios e de estudos. O que quer dizer que há cada vez mais evidência e com cada vez melhor qualidade.
Como avalia a medicina que se pratica em Portugal?
Avalio-a de acordo com os resultados que são, basicamente, melhores que a maior parte das outras actividades sociais a que nos dedicamos. Melhores que a educação ou que a justiça. Portanto, o esforço feito com o Serviço Nacional de Saúde teve resultados muito positivos. Há áreas para melhorar mas dado o investimento que fizemos, da maneira como o fizemos, eu diria que o resultado é muito positivo.
E em termos de investigação, como estamos?
Há uma discrepância grande entre a investigação básica (feita com células e ratos) e a investigação clínica, (feita com doentes). Nós temos uns cinco ou seis grupos de investigação biomédica básica que ombreia com os melhores do mundo, mas a investigação clínica é menos bem desenvolvida. É mais complicada de fazer porque requer muitos recursos, tem problemas éticos, práticos, burocráticos. Neste campo temos que fazer um enorme esforço para ver se conseguimos desenvolver a investigação clínica ao nível da investigação biomédica básica que já temos. E eu penso que isso vai acontecer.
O que anda a investigar?
Tantas coisas. A nossa área de interesse aqui no centro [Centro de Estudos de medicina Baseada na Evidência da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa] é cardiovascular, diabetes, doenças degenerativas do sistema nervoso central e cancro. Coordeno uma equipa e também “ponho a mão na massa” nas áreas que são a minha expertise, porque nós não somos muitos e, portanto, o trabalho continua a ser dividido por todos.
Acredita na descoberta da cura para a sida ou para o cancro?
Com o conhecimento actual não. Na sida, se viermos a descobrir uma vacina, admito que poderá ser encarada como qualquer outra doença infecto-contagiosa. O vírus da sida é extremamente complexo, por isso é que ainda não foi possível sintetizar uma vacina. No cancro, estamos longe de compreender o que é verdadeiramente o seu modelo, no sentido fisiológico. Temos tido alguns sucessos mas poucos, porque o modelo é muito complexo.
Especula-se sobre o lobby da indústria farmacêutica e do poder que tem para travar descobertas científicas quando estas constituem uma ameaça para a sua actividade e sobretudo para os seus dividendos. Isto tem fundamento?
Eu sou um admirador incondicional da indústria farmacêutica. Os medicamentos são cada vez melhores, cada vez mais potentes, cada vez mais seguros, mas também cada vez mais caros, porque o modelo de negócio é um modelo à americana, onde não há qualquer controle sobre os preços. Se um cientista tivesse uma descoberta verdadeiramente importante era imediatamente contratado por uma casa farmacêutica que lhe pagava para fazer o medicamento. E se ele fizesse a descoberta numa universidade e não quisesse trabalhar para a indústria farmacêutica, a própria indústria chegava à universidade e negociava os direitos da descoberta. A natureza da descoberta de medicamentos é uma coisa pública, não pode ser ocultada. Vamos supor que um cientista tem a cura para o cancro, um sonho, pensa que isso ficava numa universidade? Nem pensar. Até se fazia um consórcio de firmas farmacêuticas para comprar o medicamento.
O sistema de saúde português
é dos mais generosos do mundo
Trabalhou nos Estados Unidos da América, conhece a realidade daquele sistema de saúde. É verdade que há muitas desigualdades?
Não há sistema de saúde americano, há muitos sistemas de saúde. Há o Medicare, por exemplo, que é uma espécie de seguro público para pessoas com mais de 65 anos. Depois há circuitos fechados, companhias de seguros, com os seus associados, como cá temos a Médis ou a Multicare. E há ainda redes como por exemplo a Veterans Administration, que é uma rede do exército, que tem milhares de hospitais e centros de saúde. Como este sistema tem desgraçadamente um modelo de Business [negócio], eles encaram aquilo como um negócio, uma actividade económica e não como um direito.
Portanto, o doente não é prioridade...
O doente é prioridade porque é o consumidor, se tiver dinheiro. O que se passa é que 45 milhões dos 300 milhões de americanos não têm acesso aos cuidados de saúde. A reforma Obama vai tentar ultrapassar isso e dar seguros a essa gente toda, com todos os problemas inerentes e isso. É um sistema iníquo porque não dá acesso às pessoas. São os cuidados mais caros do mundo, que todos os anos sobem mais 10%.
Queixamo-nos do nosso Serviço Nacional de Saúde mas estamos melhor que os americanos?
Claro que estamos. O nosso é um dos sistemas nacionais de saúde mais generosos do mundo.
Generoso mas ruinoso. O SNS apresenta-se numa situação de insustentabilidade. Acredita na regeneração deste serviço?
Não há outra alternativa. Um dos problemas da saúde em Portugal é estar demasiado politizada. A maior parte dos problemas em saúde não têm nada a ver com política, são problemas técnicos. Vacino ou não vacino, opero ou não opero, abro mais um hospital ou não... Abrir um hospital não é política, é ciência. Eu tenho uma comunidade de x pessoas, faz-se um hospital, se essa comunidade aumenta para o dobro, abre-se outro hospital, isto está estudado, não é rocket science.
Os problemas de insustentabilidade do SNS são uma oportunidade para o sector privado?
Ser o modelo público ou privado é completamente irrelevante, contando que a qualidade dos cuidados seja mantida. Eu acredito que o sistema se vá modificar na medida em que haverá uma maior flexibilidade entre o público e o privado, mas o que me interessa é que as pessoas tenham acesso. Se as pessoas tiverem acesso a cuidados de qualidade eu direi que o SNS é um sucesso. Mas vamos ter de ser nós a pagar tudo isto.
“Não há falta de médicos em Portugal.
Isso é uma falácia total e completa”
E a falta de médicos como é que se resolve?
Não há falta de médicos em Portugal. Isso é uma falácia total e completa. O que se passa é que eles estão mal distribuídos e o sistema é pouco produtivo. A produtividade não depende apenas do médico. O hospital ou centro de saúde têm de estar muito bem organizado para que um médico que lá trabalhe consiga ver muito mais doentes do que vê agora. Mas é uma verdade que vamos para a província e não há lá médicos.
E como é que podemos colocá-los lá?
Reformulando o sistema nacional de saúde e não dando hipótese aos novos médicos de seguir uma carreira que não seja essa. Lamento mas não há alternativa. É uma necessidade social. E fazia também todos os anos um desvio rápido das especialidades hospitalares desnecessárias. Os melhores sistemas nacionais do mundo assentam na medicina geral e familiar. Os ingleses estão a fazer um sistema em que a medicina geral e familiar vai controlar os hospitais. Isto é, vão comprar serviços e sem problemas de o fazerem no público ou no privado, escolhem aquele que lhe der a melhor qualidade e melhor preço. Mas isto também tem problemas, porque o mercado da saúde não é propriamente o mercado da pasta dos dentes. É absolutamente indiscutível que os cuidados primários sejam centrais em qualquer sistema que funcione bem. Quanto melhores são os cuidados primários, mais barata, racional e melhor é a medicina em geral. Eu teria tendência para uma política de saúde futura a diminuir a entrada de especialistas e ultra especialistas, que são necessários, mas menos do que nós pensamos. Vamos supor que são precisos 10 mil médicos de família, então os próximos 5 cursos seriam todos de medicina geral familiar. Sorry! Se não quiserem ir vão para os estrangeiro tirar a especialidade e depois voltem. Era assim que eu faria, não brincava em serviço.
Concorda com a contratação de médicos estrangeiros para tapar esse suposto buraco da falta de médicos?
Eu não sei responder porque não conheço a qualidade dos médicos que foram contratados. Se eles forem competentes não vejo problema nenhum. Há uma série de ilusões e mitos em saúde. Dizer-se, por exemplo, que a medicina cubana é boa é uma palhaçada total. Eu fui lá visitar os hospitais e desculpem lá. É boa porquê? Porque operam os doentes todos? E o resto? É só operá-los e mandá-los embora? A medicina cubana tem uma qualidade medíocre A nossa é muito melhor, sem a mais pequena dúvida.
É da opinião que um médico tem de ser um “crânio de dezanoves e vintes”?
Isso é uma consequência da competitividade para entrar para a profissão. Todos nós estamos convencidos que não é um requisito suficiente mas importante. Demonstra vontade, focalização, qualidades de trabalho, dedicação. Os melhores alunos não são necessariamente os melhores médicos mas a maior parte dos médicos que formamos são muito bons.
Já perdeu muitas vidas?
Em 35 anos de carreira já perdi muitas vidas. Os casos que mais nos afectam são aqueles que nós não esperamos. Mas também já salvei tantos, que nem me lembro deles, só dos que perdi. Salvei centenas de pessoas, jovens nomeadamente, que depois saem daqui, têm filhos e netos e nunca se aperceberam que num determinado momento eu fiz qualquer coisa que lhes salvou a vida. Nunca mais os vejo, mas eu sei que eles vão modificar o mundo.
E sobre a eutanásia qual é a sua posição?
Digamos que do ponto de vista conceptual, não me repugna, nem penso que haja quebra de nenhum princípio ético, se um doente competente, não deprimido com autonomia suficiente possa pedir a sua morte, mas tirem os médicos desta cena. Se a sociedade assim o entender, então arranjem enfermeiros ou treinem pessoas a matar pessoas. Eu não quero que uma velhinha olhe para mim a entrar pelo quarto e pergunte se a venho tratar ou se a venho matar. Já deixei morrer muita gente, como é o caso dos cancros avançados, mas nunca matei ninguém. A eutanásia só pode existir se os cuidados paliativos não funcionarem.
Jogador
de râguebi
António Vaz Carneiro licenciou-se em medicina pela Universidade de Lisboa, em 1976, década em que também jogou râguebi com as cores da universidade e pela qual arrecadou uma Taça de Portugal e foi duas vezes vice-campeão nacional. Longe da prática, mantém-se ainda ligado à modalidade que o filho, de 12 anos, também quis praticar, mas lembra que o râguebi de hoje não tem nada a ver com o registo amador daquela época, em que “cada jogador tinha o seu equipamento em casa e tinha de o comprar”. Nos anos 80 trabalhou nos Estado Unidos da América, onde se especializou em Medina Interna e depois em Nefrologia. Desde 1994, ano em que se doutorou pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa que é também professor na mesma escola. Durante o seu percurso académico foi professor, director e consultor e membro de diversas entidades ligadas à saúde, em Portugal e no estrangeiro. Hoje, é além de professor e médico no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, director do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, cuja imple-
mentação liderou há cerca de 10 anos, director-executivo do Instituto de Formação Avançada e director do programa Harvard Medical School Portugal, além de manter ligação com diversas associações de que são exemplo a FEDRA e Raríssimas, Federação e Associação de Doenças Raras.
Textos: Paula Lagoa
via
http://www.jornaldeleiria.pt/portal/index.php?id=6492&sid&layout=print
Defende que a medicina portuguesa é de boa qualidade e que o Serviço Nacional de Saúde “é dos mais generosos do mundo”. Lamenta que estejamos ainda longe de compreender o modelo complexo do cancro, mas admite que venhamos a desenvolver uma vacina contra a sida. O médico afirma que Portugal não tem falta de médicos, que estes estão é mal distribuídos e que a formação de novos clínicos deveria ser feita de acordo com as necessidades do País. Lembra-se de todas as vidas que perdeu, mas das centenas que salvou guarda na memória apenas algumas histórias. Não lhe repugna a eutanásia contando que “os médicos sejam, deixados fora disso”
O que é a medicina baseada na evidência?
É uma designação de uma nova corrente de pensamento ético que terá, neste momento, 20 anos. Que defende a ideia de que a prática clínica deve ser baseada, tanto quanto possível, nos melhores dados científicos que existem. É a ideia que por trás da nossa prática clínica deverá estar um corpo de conhecimento, sólido, relevante e de boa qualidade, que nos ajude a tomar conta dos doentes. Nos últimos 20 ou 30 anos tem-se produzido, em saúde, uma quantidade absolutamente esmagadora de ensaios e de estudos. O que quer dizer que há cada vez mais evidência e com cada vez melhor qualidade.
Como avalia a medicina que se pratica em Portugal?
Avalio-a de acordo com os resultados que são, basicamente, melhores que a maior parte das outras actividades sociais a que nos dedicamos. Melhores que a educação ou que a justiça. Portanto, o esforço feito com o Serviço Nacional de Saúde teve resultados muito positivos. Há áreas para melhorar mas dado o investimento que fizemos, da maneira como o fizemos, eu diria que o resultado é muito positivo.
E em termos de investigação, como estamos?
Há uma discrepância grande entre a investigação básica (feita com células e ratos) e a investigação clínica, (feita com doentes). Nós temos uns cinco ou seis grupos de investigação biomédica básica que ombreia com os melhores do mundo, mas a investigação clínica é menos bem desenvolvida. É mais complicada de fazer porque requer muitos recursos, tem problemas éticos, práticos, burocráticos. Neste campo temos que fazer um enorme esforço para ver se conseguimos desenvolver a investigação clínica ao nível da investigação biomédica básica que já temos. E eu penso que isso vai acontecer.
O que anda a investigar?
Tantas coisas. A nossa área de interesse aqui no centro [Centro de Estudos de medicina Baseada na Evidência da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa] é cardiovascular, diabetes, doenças degenerativas do sistema nervoso central e cancro. Coordeno uma equipa e também “ponho a mão na massa” nas áreas que são a minha expertise, porque nós não somos muitos e, portanto, o trabalho continua a ser dividido por todos.
Acredita na descoberta da cura para a sida ou para o cancro?
Com o conhecimento actual não. Na sida, se viermos a descobrir uma vacina, admito que poderá ser encarada como qualquer outra doença infecto-contagiosa. O vírus da sida é extremamente complexo, por isso é que ainda não foi possível sintetizar uma vacina. No cancro, estamos longe de compreender o que é verdadeiramente o seu modelo, no sentido fisiológico. Temos tido alguns sucessos mas poucos, porque o modelo é muito complexo.
Especula-se sobre o lobby da indústria farmacêutica e do poder que tem para travar descobertas científicas quando estas constituem uma ameaça para a sua actividade e sobretudo para os seus dividendos. Isto tem fundamento?
Eu sou um admirador incondicional da indústria farmacêutica. Os medicamentos são cada vez melhores, cada vez mais potentes, cada vez mais seguros, mas também cada vez mais caros, porque o modelo de negócio é um modelo à americana, onde não há qualquer controle sobre os preços. Se um cientista tivesse uma descoberta verdadeiramente importante era imediatamente contratado por uma casa farmacêutica que lhe pagava para fazer o medicamento. E se ele fizesse a descoberta numa universidade e não quisesse trabalhar para a indústria farmacêutica, a própria indústria chegava à universidade e negociava os direitos da descoberta. A natureza da descoberta de medicamentos é uma coisa pública, não pode ser ocultada. Vamos supor que um cientista tem a cura para o cancro, um sonho, pensa que isso ficava numa universidade? Nem pensar. Até se fazia um consórcio de firmas farmacêuticas para comprar o medicamento.
O sistema de saúde português
é dos mais generosos do mundo
Trabalhou nos Estados Unidos da América, conhece a realidade daquele sistema de saúde. É verdade que há muitas desigualdades?
Não há sistema de saúde americano, há muitos sistemas de saúde. Há o Medicare, por exemplo, que é uma espécie de seguro público para pessoas com mais de 65 anos. Depois há circuitos fechados, companhias de seguros, com os seus associados, como cá temos a Médis ou a Multicare. E há ainda redes como por exemplo a Veterans Administration, que é uma rede do exército, que tem milhares de hospitais e centros de saúde. Como este sistema tem desgraçadamente um modelo de Business [negócio], eles encaram aquilo como um negócio, uma actividade económica e não como um direito.
Portanto, o doente não é prioridade...
O doente é prioridade porque é o consumidor, se tiver dinheiro. O que se passa é que 45 milhões dos 300 milhões de americanos não têm acesso aos cuidados de saúde. A reforma Obama vai tentar ultrapassar isso e dar seguros a essa gente toda, com todos os problemas inerentes e isso. É um sistema iníquo porque não dá acesso às pessoas. São os cuidados mais caros do mundo, que todos os anos sobem mais 10%.
Queixamo-nos do nosso Serviço Nacional de Saúde mas estamos melhor que os americanos?
Claro que estamos. O nosso é um dos sistemas nacionais de saúde mais generosos do mundo.
Generoso mas ruinoso. O SNS apresenta-se numa situação de insustentabilidade. Acredita na regeneração deste serviço?
Não há outra alternativa. Um dos problemas da saúde em Portugal é estar demasiado politizada. A maior parte dos problemas em saúde não têm nada a ver com política, são problemas técnicos. Vacino ou não vacino, opero ou não opero, abro mais um hospital ou não... Abrir um hospital não é política, é ciência. Eu tenho uma comunidade de x pessoas, faz-se um hospital, se essa comunidade aumenta para o dobro, abre-se outro hospital, isto está estudado, não é rocket science.
Os problemas de insustentabilidade do SNS são uma oportunidade para o sector privado?
Ser o modelo público ou privado é completamente irrelevante, contando que a qualidade dos cuidados seja mantida. Eu acredito que o sistema se vá modificar na medida em que haverá uma maior flexibilidade entre o público e o privado, mas o que me interessa é que as pessoas tenham acesso. Se as pessoas tiverem acesso a cuidados de qualidade eu direi que o SNS é um sucesso. Mas vamos ter de ser nós a pagar tudo isto.
“Não há falta de médicos em Portugal.
Isso é uma falácia total e completa”
E a falta de médicos como é que se resolve?
Não há falta de médicos em Portugal. Isso é uma falácia total e completa. O que se passa é que eles estão mal distribuídos e o sistema é pouco produtivo. A produtividade não depende apenas do médico. O hospital ou centro de saúde têm de estar muito bem organizado para que um médico que lá trabalhe consiga ver muito mais doentes do que vê agora. Mas é uma verdade que vamos para a província e não há lá médicos.
E como é que podemos colocá-los lá?
Reformulando o sistema nacional de saúde e não dando hipótese aos novos médicos de seguir uma carreira que não seja essa. Lamento mas não há alternativa. É uma necessidade social. E fazia também todos os anos um desvio rápido das especialidades hospitalares desnecessárias. Os melhores sistemas nacionais do mundo assentam na medicina geral e familiar. Os ingleses estão a fazer um sistema em que a medicina geral e familiar vai controlar os hospitais. Isto é, vão comprar serviços e sem problemas de o fazerem no público ou no privado, escolhem aquele que lhe der a melhor qualidade e melhor preço. Mas isto também tem problemas, porque o mercado da saúde não é propriamente o mercado da pasta dos dentes. É absolutamente indiscutível que os cuidados primários sejam centrais em qualquer sistema que funcione bem. Quanto melhores são os cuidados primários, mais barata, racional e melhor é a medicina em geral. Eu teria tendência para uma política de saúde futura a diminuir a entrada de especialistas e ultra especialistas, que são necessários, mas menos do que nós pensamos. Vamos supor que são precisos 10 mil médicos de família, então os próximos 5 cursos seriam todos de medicina geral familiar. Sorry! Se não quiserem ir vão para os estrangeiro tirar a especialidade e depois voltem. Era assim que eu faria, não brincava em serviço.
Concorda com a contratação de médicos estrangeiros para tapar esse suposto buraco da falta de médicos?
Eu não sei responder porque não conheço a qualidade dos médicos que foram contratados. Se eles forem competentes não vejo problema nenhum. Há uma série de ilusões e mitos em saúde. Dizer-se, por exemplo, que a medicina cubana é boa é uma palhaçada total. Eu fui lá visitar os hospitais e desculpem lá. É boa porquê? Porque operam os doentes todos? E o resto? É só operá-los e mandá-los embora? A medicina cubana tem uma qualidade medíocre A nossa é muito melhor, sem a mais pequena dúvida.
É da opinião que um médico tem de ser um “crânio de dezanoves e vintes”?
Isso é uma consequência da competitividade para entrar para a profissão. Todos nós estamos convencidos que não é um requisito suficiente mas importante. Demonstra vontade, focalização, qualidades de trabalho, dedicação. Os melhores alunos não são necessariamente os melhores médicos mas a maior parte dos médicos que formamos são muito bons.
Já perdeu muitas vidas?
Em 35 anos de carreira já perdi muitas vidas. Os casos que mais nos afectam são aqueles que nós não esperamos. Mas também já salvei tantos, que nem me lembro deles, só dos que perdi. Salvei centenas de pessoas, jovens nomeadamente, que depois saem daqui, têm filhos e netos e nunca se aperceberam que num determinado momento eu fiz qualquer coisa que lhes salvou a vida. Nunca mais os vejo, mas eu sei que eles vão modificar o mundo.
E sobre a eutanásia qual é a sua posição?
Digamos que do ponto de vista conceptual, não me repugna, nem penso que haja quebra de nenhum princípio ético, se um doente competente, não deprimido com autonomia suficiente possa pedir a sua morte, mas tirem os médicos desta cena. Se a sociedade assim o entender, então arranjem enfermeiros ou treinem pessoas a matar pessoas. Eu não quero que uma velhinha olhe para mim a entrar pelo quarto e pergunte se a venho tratar ou se a venho matar. Já deixei morrer muita gente, como é o caso dos cancros avançados, mas nunca matei ninguém. A eutanásia só pode existir se os cuidados paliativos não funcionarem.
Jogador
de râguebi
António Vaz Carneiro licenciou-se em medicina pela Universidade de Lisboa, em 1976, década em que também jogou râguebi com as cores da universidade e pela qual arrecadou uma Taça de Portugal e foi duas vezes vice-campeão nacional. Longe da prática, mantém-se ainda ligado à modalidade que o filho, de 12 anos, também quis praticar, mas lembra que o râguebi de hoje não tem nada a ver com o registo amador daquela época, em que “cada jogador tinha o seu equipamento em casa e tinha de o comprar”. Nos anos 80 trabalhou nos Estado Unidos da América, onde se especializou em Medina Interna e depois em Nefrologia. Desde 1994, ano em que se doutorou pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa que é também professor na mesma escola. Durante o seu percurso académico foi professor, director e consultor e membro de diversas entidades ligadas à saúde, em Portugal e no estrangeiro. Hoje, é além de professor e médico no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, director do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, cuja imple-
mentação liderou há cerca de 10 anos, director-executivo do Instituto de Formação Avançada e director do programa Harvard Medical School Portugal, além de manter ligação com diversas associações de que são exemplo a FEDRA e Raríssimas, Federação e Associação de Doenças Raras.
Textos: Paula Lagoa
via
http://www.jornaldeleiria.pt/portal/index.php?id=6492&sid&layout=print
terça-feira, 19 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
O Peregrino
O Peregrino - Parte 1 - As Aventuras do Peregrino segue o modo como o livro foi lançado originalmente. Apesar de se chamar Parte 1, o livro possui a história COMPLETA de O Peregrino. O livro Parte 2, se chama As Aventuras de Cristiana, e possui a história da esposa do Peregrino (que algumas editoras lançaram no Brasil com o nome A Peregrina). É preciso saber que esta edição traz características especiais. A principal delas são as notas do autor, feitas pelo John Bunyan quando escreveu o livro. Essas preciosas notas vão ajudá-lo a entender o que se passava na cabeça de Bunyan enquanto escrevia a história, o porquê do nome dos personagens e locais, citações bíblicas, etc. Outra informação importante é que esta edição foi traduzida diretamente do original em inglês, por isso você terá uma compreensão melhor da história. Como se não bastasse, o livro ainda traz uma biografia de John Bunyan com quase 100 páginas
http://issuu.com/bvfilmsbvbooks/docs/peregrino_01
Filme - Um Caminho De Luz Dublado Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=064cNYs2zwU&feature=related
domingo, 17 de julho de 2011
Story of the British Daily Worker / Morning Star newspaper
"Founded on January 1, 1930, it is still the only English-language socialist daily newspaper published in the world. In addition to that claim to fame, it is also the only newspaper in Britain owned by its readers. Originally published as the Daily Worker, the paper was launched as the organ of the Communist Party of Great Britain. Over the next 15 years it fought its way into the consciousness of trade unionists and progressives throughout the land, always fighting for the cause of working people and battling against an Establishment which moved heaven and earth to extinguish it It survived crippling court cases and the imprisonment of staff, harassment and even censorship by the police.
It survived a 12-year boycott (1930-1942) by wholesalers, during which the paper's readers delivered the paper to newsagents. It outlived an 18-month ban (1940-41) by a vindictive Home Secretary, Herbert Morrison, which was only called off after a grass-roots protest movement involving millions of people. And it rose above the bombing of its offices in 1941, which destroyed both the building and the new presses which had been bought with cash raised by readers' collections. At the end of the second world war in 1945, the Communist Party of Great Britain realised that the paper had a far wider importance than simply being the journal of the party and, in the September of that year, the People's Press Printing Society was established as an independent co-operative to publish the paper. Shares were sold at £1 each and, up and down the country, tens of thousands of trade unionists, Labour and Communist party members, trades councils and union branches and regions bought into the paper.
Those shareholders realised that, for the working class, there was little that was more important than to have a daily voice against the forces of imperialism, capitalism, oppression and exploitation, a voice to counteract the diet of lies and distortions fed to the public by capitalism?s toady press. In 1966 the honourable name of the Daily Worker was replaced and the paper relaunched as the Morning Star - a change of name that was hotly debated throughout the trade union and labour movement. But, change of name or no, the paper continued the fight against oppression that had been the hallmark of the Daily Worker and carried on earning the respect of all whose causes it espoused, sometimes as the supporter of great mass movements and sometimes ploughing a lonely furrow as the single voice of progress in a Fleet Street which, at times, richly deserved the title Street of Shame. In 1984, the paper moved from its broadsheet format to become a tabloid, taking on an appearance which, with some modifications, is still recognisable today.
The tabloid Morning Star, however, faced many of the same hostilities and attacks as its predecessors - and some which could never have been envisaged in earlier days."
via
http://www.myspace.com/video/rich/story-of-the-british-daily-worker-morning-star-newspaper/54999345
Uma Linda Mulher - Filme- Dublado- parte 6
http://nocturnodasoledade.blogspot.com/2011/07/uma-linda-mulher-filme-dublado-parte-7.html
Uma Linda Mulher parte 7
http://palavrasdequandoemvez.blogspot.com/2011/07/uma-linda-mulher-parte-8.html
Urgentemente
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade
(Póvoa de Atalaia, Fundão, 19.1.1923 – Foz
do Douro, Porto, 13.6.2005)
"we have different kinds of intelligence and therefore different ways of showing it....difficult to measure...."
temos diferentes tipos de inteligência e, portanto, diferentes maneiras de mostrar isso .... difícil medir ....
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade
(Póvoa de Atalaia, Fundão, 19.1.1923 – Foz
do Douro, Porto, 13.6.2005)
"we have different kinds of intelligence and therefore different ways of showing it....difficult to measure...."
temos diferentes tipos de inteligência e, portanto, diferentes maneiras de mostrar isso .... difícil medir ....
sábado, 16 de julho de 2011
"Leave Your Sleep"
Natalie Merchant canta baseada em seu novo álbum, "Leave Your Sleep". Letras de uma quase esquecida poesia do século 19 se sintonizam com sua voz inconfundível, em uma performance que deixou de pé a plateia do TED.
http://vishwasanand28.wordpress.com/
Pink Floyd- Another Brick in the Wall
*********************
Here are the lyrics:
You, Yes You, Stand Still Laddie!*
When we grew up and went to school, there were certain teachers who would hurt the children anyway they could
by pouring their derision upon anything we did
exposing any weakness however carefully hidden by the kids.
But in the town it was well known
When they got home at night their fat and psychopathic wives
Would thrash them within inches of their lives!
We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
(A bunch of kids singing) We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave us kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
Spoken:
"Wrong, Guess again!
Wrong, Guess again!
If you don't eat yer meat, you can't have any pudding.
How can you have any pudding if you don't eat yer meat?
You! Yes, you behind the bikesheds, stand still laddie!"
[Sound of many TV's coming on, all on different channels]
"The Bulls are already out there"
Pink: "Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarrrrrgh!"
"This Roman Meal bakery thought you'd like to know."
(A bunch of kids singing) We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave us kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
Cidadão do Mundo
http://bioterra.blogspot.com/
There goes one baby's life
It's such a small amount
She's un-American
I guess it doesn't count
Six thousand children's lives
Were simply thrown away
Lost without medicine
Inside of thirty days
In the New York harbour
Where the stock's withheld
It was the price we paid
For a safer world
World is suffering
World is suffering
World is suffering
World citizen
In Madhya Pradesh
Where they're building dams
They're displacing native people
From their homes and lands
So they hunger strike
Cos they believe they count
To lose a single life
Is such a small amount
In the name of progress
And democracy
The concepts represented in name only
His world is suffering
Her world is suffering
Their world is suffering
World citizen
World citizen
And the buildings fall
In a cloud of dust
And we ask ourselves
How could they hate us?
Well, when we live in ignorance and luxury
While our super powers practice
Puppet mastery
We raise the men
Who run the fascist states
And we sell them arms
So they maintain their place
We turn our backs
On the things they done
Their human rights record
And the guns they run
Refrão
His world is suffering
Her world is suffering
Their world is suffering
World citizen
My world is suffering
Your world is suffering
Our world is suffering
World citizen
Who'll do away with flags?
Who'll do us proud?
Remove the money from their pockets
Scream dissent out loud?
Cos god ain't on our side
The shoe won't fit
And though they think the war is won
That's not the last of it
Disenfranchised people
Need their voices heard
And if no one stops to listen
Lose their faith in words
And violence rises
When all hope is lost
Who'll embrace the human spirit
And absorb the cost?
Not one life is taken
In my name
In my name
Refrão
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Which Side Are You On Florence Reece Original
This government had an idea
And parliament made it law
It seems like it's illegal
To fight for the union any more
Which side are you on, boys?
Which side are you on?
Which side are you on, boys?
Which side are you on?
We set out to join the picket line
For together we cannot fail
We got stopped by police at the county line
They said, "Go home boys or you're going to jail"
Which side are you on, boys?
Which side are you on?
Which side are you on, boys?
Which side are you on?
It's hard to explain to a crying child
Why her Daddy can't go back
So the family suffer
But it hurts me more
To hear a scab say Sod you, Jack
Which side are you on, boys?
Which side are you on?
Which side are you on, boys
Which side are you on?
I'm bound to follow my conscience
And do whatever I can
But it'll take much more than the union law
To knock the fight out of a working man
Which side are you on, boys?
Which side are you on?
Which side are you on, boys?
Which side are you on?
Marc Robine - Le Déserteur (Version non censurée)
"Quand létat t'enseigne a tuer, il se fait appeler patrie." Friedrich Dürrenmatt
musique: Harold Berg
texte: Boris Vian
images: "Los desastres de la guerra" de Goya
Monsieur le Président
Je vous fais une lettre
Que vous lirez peut-être
Si vous avez le temps
Je viens de recevoir
Mes papiers militaires
Pour partir à la guerre
Avant mercredi soir
Monsieur le Président
Je ne veux pas la faire
Je ne suis pas sur terre
Pour tuer des pauvres gens
C'est pas pour vous fâcher
Il faut que je vous dise
Ma décision est prise
Je m'en vais déserter
Depuis que je suis né
J'ai vu mourir mon père
J'ai vu partir mes frères
Et pleurer mes enfants
Ma mère a tant souffert
Elle est dedans sa tombe
Et se moque des bombes
Et se moque des vers
Quand j'étais prisonnier
On m'a volé ma femme
On m'a volé mon âme
Et tout mon cher passé
Demain de bon matin
Je fermerai la porte
Au nez des années mortes
J'irai sur les chemins
Je mendierai ma vie
Sur les routes de France
De Bretagne en Provence
Et je dirai aux gens:
Refusez d'obéir
Refusez de la faire
N'allez pas à la guerre
Refusez de partir
S'il faut donner son sang
Allez donner le vôtre
Vous êtes bon apôtre
Monsieur le Président
Si vous me poursuivez
Prévenez vos gendarmes
que je porte des armes
et que je sais tirer.
images: "Los desastres de la guerra"
Trecho - Documentário "Let's make money" - Ex-assassino econômico John P...
"Documentário de altíssimo nível, essencial para se entender o mundo em que vivemos pela ótica financeira internacional. Dos mesmos criadores do documentário "We Feed the World".
Apesar de todo o velho discurso feito pelos neoliberais de que a globalização traria benefícios para todos os países ajudando a diminuir a pobreza no 3° Mundo, o que viu-se de fato foi em geral aumento desenfreado da miséria, onde o salário de um indivíduo geralmente mal cobre uma pobre subsistência.
O documentário mostra as chamadas "economias emergentes" por dentro, na visão de grandes investidores, bem como o cotidiano miserável dos homens, mulheres e crianças trabalhadoras nesses países.
Mostra também as idéias do Consenso de Washington, responsável pelas políticas liberais que moldaram nosso mundo econômico atual, assim como os mecanismos de colonização moderna como o FMI e Banco Mundial, perpetuando a injusta dívida dos países mais pobres em troca de suas riquezas. Explica o que são os paraísos fiscais, por onde passa a maioria do capital financeiro para encobrir os donos corruptos.
John Perkins, antigo assassino de economias, que também já apareceu aqui no documentário "The War on Democracy", explica detalhadamente como era o seu ofício de levar as riquezas de países de 3° Mundo, sob a supervisão das instituições internacionais.
Passa ainda pela miséria que aflora nos EUA e pelas raízes da crise econômica espanhola causada pela bolha imobiliária.
"Na privatização, a sociedade é privada de um determinado bem ou serviço público no qual um investidor está interessado por razões de lucro."
via
https://www.youtube.com/watch?v=dFtijO8qM6A&feature=player_embedded#at=179
D
http://pt.scribd.com/doc/2660064/JN-Desorientacao-Domingos-de-Andrade
twitter
http://twitter.com/#!/JMF1957
https://foursquare.com/jmf1957
scribd
http://pt.scribd.com/orlando_cardoso_1
http://pt.scribd.com/luiz_carvalho_3
http://pt.scribd.com/pedro_gra%C3%A7a
EFA
http://pt.scribd.com/doc/486834/Orientacao-EFA
http://twitter.com/#!/JMF1957
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scribd
http://pt.scribd.com/orlando_cardoso_1
http://pt.scribd.com/luiz_carvalho_3
http://pt.scribd.com/pedro_gra%C3%A7a
EFA
http://pt.scribd.com/doc/486834/Orientacao-EFA
quinta-feira, 14 de julho de 2011
D
http://divagandoparoles.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=BlBxGrnI_u8&feature=player_embedded#at=10
http://pedrowatcher.ocregister.com/2011/06/08/korean-orphan-sung-bong-choi-the-next-susan-boyle/38759/
http://www.youtube.com/watch?v=BlBxGrnI_u8&feature=player_embedded#at=10
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
Alain Eckert Quartet "First" 1981
"Alain Eckert era o guitarrista do grupo francês Art Zoyd no período 1976-81, tendo participado em algumas das obras-primas do grupo. O seu quarteto inclui Alain Lecointre,no baixo, Patricia Dallio (dos Art Zoyd) nos teclados e o baterista Serge Bringolf. Disco de 1981, altamente recomendável, continua fresco como se acabasse de ser gravado..."
Hibiscus
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Hibiscus_sabdariffa.htm
Wattle Seeds
http://www.bushtuckershop.com/prod65.htm
http://www.wisegeek.com/what-are-wattle-seeds.htm
http://books.google.com/books?id=LB9FAAAAYAAJ&source=gbs_similarbooks_r&cad=2
http://www.aussie-info.com/identity/flora/wattle.php
http://members.ozemail.com.au/~peterrjones/bushtucker/wattle.htm
Wattle Seeds
http://www.bushtuckershop.com/prod65.htm
http://www.wisegeek.com/what-are-wattle-seeds.htm
http://books.google.com/books?id=LB9FAAAAYAAJ&source=gbs_similarbooks_r&cad=2
http://www.aussie-info.com/identity/flora/wattle.php
http://members.ozemail.com.au/~peterrjones/bushtucker/wattle.htm
terça-feira, 12 de julho de 2011
Carlos Drummond de Andrade
Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor.
Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer?
Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom?
É triste?
Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: ser, ser.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a?
Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Não quero ser. Vou crescer assim mesmo.
Sem ser. Esquecer.
Carlos Drummond de Andrade
http://fractaisdecalu.blogspot.com/
http://www.blogger.com/profile/02333949433283620413
Vivem perguntando em redor.
Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer?
Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom?
É triste?
Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: ser, ser.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a?
Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Não quero ser. Vou crescer assim mesmo.
Sem ser. Esquecer.
Carlos Drummond de Andrade
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segunda-feira, 11 de julho de 2011
Entrevista com Gonçalo M. Tavares
Gonçalo M. Tavares; Prémio da Associação Portuguesa de Escritores, 2011. "Uma Viagem à Índia".
sábado, 9 de julho de 2011
David Cook - Paper Heart (Acoustic w/ lyrics in description)
I can feel in the evening air all the words I want to say
But I can tell as you turn to leave that they wouldn't make you stay
Overhead the lights come on and suddenly I see
That glow is gonna guide you home wherever that may be
What use is a paper heart, when you're stuck in the rain, stuck in the rain
'Cause all the love that I hold inside; feel it washin' away, washin' away
Let it fall, take it all, 'cause I'm so tired of feelin' everything
So damn me and my paper heart in this pouring rain
I could watch as you fade away, but I hold on to the pain
In these arms that just let you go; on these lips that said your name
Couldn't know it would hurt this hard to hear you close that door
So punch a hole in my paper heart 'cause I don't need it anymore
What use is a paper heart, when you're stuck in the rain, stuck in the rain
'Cause all the love that I hold inside; feel it washin' away, washin' away
Let it fall, take it all, 'cause I'm so tired of feelin' everything
So damn me and my paper heart in this pouring rain
'Cause all the love that I hold inside; feel it washin' away...
What use is a paper heart, when you're stuck in the rain, stuck in the rain
'Cause all the love that I hold inside; feel it washin' away, washin' away
Let it fall, take it all, 'cause I'm so tired of feelin' everything
So damn me and my paper heart in this pouring rain
sexta-feira, 8 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Onde estamos na vida?
“Examinemos com sinceridade a nossa existência. Onde estamos na vida?
Quais têm sido as nossas prioridades até ao momento, e que projectamos para o tempo que nos resta?
Somos uma mistura de sombras e de luzes, de qualidades e de defeitos. Existirá realmente uma maneira de ser óptima, uma realidade inelutável? Se não é esse o caso, como remediar a situação? Trata-se de perguntas que merecem ser feitas, sobretudo se sentimos que seria desejável e possível uma mudança.”
in ” A arte da Meditação” de Matthieu Ricard
Quais têm sido as nossas prioridades até ao momento, e que projectamos para o tempo que nos resta?
Somos uma mistura de sombras e de luzes, de qualidades e de defeitos. Existirá realmente uma maneira de ser óptima, uma realidade inelutável? Se não é esse o caso, como remediar a situação? Trata-se de perguntas que merecem ser feitas, sobretudo se sentimos que seria desejável e possível uma mudança.”
in ” A arte da Meditação” de Matthieu Ricard
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Till Brönner & Kurt Elling - "Sim Ou Não"
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xjK78JnroJo
terça-feira, 5 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
Tom Waits
Tom Waits reads "The Laughing Heart" by Charles Bukowski
your life is your life don’t let it be clubbed into dank submission. be on the watch. there are ways out. there is a light somewhere. it may not be much light but it beats the darkness. be on the watch. the gods will offer you chances. know them. take them. you can’t beat death but you can beat death in life, sometimes. and the more often you learn to do it, the more light there will be. your life is your life. know it while you have it. you are marvelous the gods wait to delight in you.
http://www.pastemagazine.com/blogs/lists/2011/06/the-12-best-music-moments-from-true-blood.html
sábado, 2 de julho de 2011
a filosofia vai ao cinema: Uma carta filosófica para os pais dos meus alunos
a filosofia vai ao cinema: Uma carta filosófica para os pais dos meus alunos: "FILOSOFIA EM FAMÍLIA, é assim que lhe chamo. A ideia é esta: escrevo pequenas 'cartas' filosoficamente provocatórias dirigidas aos pais dos..."
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Ascensão de Vasco da Gama
Os deuses da tormenta e os gigantes da terra
Suspendem de repente o ódio da sua guerra
E pasmam. Pelo vale onde se ascende aos céus
Surge um silêncio, e vai, da névoa ondeando os véus,
Primeiro um movimento e depois um assombro.
Ladeiam-no, ao durar, os medos, ombro a ombro,
E ao longe o rastro ruge em nuvens e clarões.
Em baixo, onde a terra é, o pastor gela, e a flauta
Cai-lhe, e em êxtase vê, à luz de mil trovões,
O céu abrir o abismo à alma do Argonauta.
In Pessoa, Fernando, Mensagem, Lisboa, Assírio & Alvim, 2007
via
http://filosofia-extravagante.blogspot.com/
Suspendem de repente o ódio da sua guerra
E pasmam. Pelo vale onde se ascende aos céus
Surge um silêncio, e vai, da névoa ondeando os véus,
Primeiro um movimento e depois um assombro.
Ladeiam-no, ao durar, os medos, ombro a ombro,
E ao longe o rastro ruge em nuvens e clarões.
Em baixo, onde a terra é, o pastor gela, e a flauta
Cai-lhe, e em êxtase vê, à luz de mil trovões,
O céu abrir o abismo à alma do Argonauta.
In Pessoa, Fernando, Mensagem, Lisboa, Assírio & Alvim, 2007
via
http://filosofia-extravagante.blogspot.com/
A Vida Digital - Nicholas Negroponte
A vida digital
", senti a necessidade de reler algumas páginas de uma das obras que considero de extrema importância. O livro A Vida Digital, de Nicholas Negroponte, diretor do Media Lab. do Massachusetts Institute of Technology. Leitura essencial e além da ciência da computação. É esclarecedora e muito divertida sobre a revolucao na tecnologia da informacao.
No epílogo do livro ("Uma era de otimismo"), o autor cita os problemas, dúvidas e as virtudes do mundo digital. Como problemas, Negroponte lembra-se do vandalismo digital, da pirataria, da invasão de privacidade e da queda dos empregos com a automatização. Como dúvidas, a incapacidade do mundo digital de resolver a questão da vida e da morte e a fome. E como virtudes, a quebra de fronteiras pelos bits, a descentralização, a globalização, a harmonização (empresas trabalhando juntas, por exemplo), a capacitação (em conseguir informação) e que tudo isso estará nas mãos dos jovens."
"Os impérios monolíticos de meios de comunicação estão se dissolvendo em uma série de indústrias de fundo de quintal. Os atuais barões das mídias irão se agarrar a seus impérios centralizados amanhã, na tentativa de mantê-los. As forças combinadas da tecnologia e da natureza humana acabarão por impor a pluralidade com muito mais vigor do que quaisquer leis que o congresso possa"
Editora: Companhia das Letras
Autor: NICHOLAS NEGROPONTE
Ano: 1995
", senti a necessidade de reler algumas páginas de uma das obras que considero de extrema importância. O livro A Vida Digital, de Nicholas Negroponte, diretor do Media Lab. do Massachusetts Institute of Technology. Leitura essencial e além da ciência da computação. É esclarecedora e muito divertida sobre a revolucao na tecnologia da informacao.
No epílogo do livro ("Uma era de otimismo"), o autor cita os problemas, dúvidas e as virtudes do mundo digital. Como problemas, Negroponte lembra-se do vandalismo digital, da pirataria, da invasão de privacidade e da queda dos empregos com a automatização. Como dúvidas, a incapacidade do mundo digital de resolver a questão da vida e da morte e a fome. E como virtudes, a quebra de fronteiras pelos bits, a descentralização, a globalização, a harmonização (empresas trabalhando juntas, por exemplo), a capacitação (em conseguir informação) e que tudo isso estará nas mãos dos jovens."
"Os impérios monolíticos de meios de comunicação estão se dissolvendo em uma série de indústrias de fundo de quintal. Os atuais barões das mídias irão se agarrar a seus impérios centralizados amanhã, na tentativa de mantê-los. As forças combinadas da tecnologia e da natureza humana acabarão por impor a pluralidade com muito mais vigor do que quaisquer leis que o congresso possa"
Editora: Companhia das Letras
Autor: NICHOLAS NEGROPONTE
Ano: 1995
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