"SÓ POR ISSO, MÃE
Mesmo que a noite esteja escura,
Ou por isso,
Quero acender a minha estrela.
Mesmo que o mar esteja morto,
Ou por isso,
Quero enfunar a minha vela.
Mesmo que a vida esteja nua,
Ou por isso,
Quero vestir-lhe o meu poema.
Só porque tu existes,
Vale a pena!"
Lopes Morgado
"Na véspera de não partir nunca Ao menos não há que arrumar malas Nem que fazer planos em papel... Todos os dias é véspera de não partir nunca" Álvaro de Campos
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
António Variações - Deolinda de Jesus
António Variações - Deolinda de Jesus
A minha mãe,
É a mãe mais bonita,
Desculpem, mas é a maior,
Não admira, foi por mim escolhida,
E o meu gosto, é o melhor,
E esta é a canção mais feliz,
Feliz eu que a posso cantar,
É o meu maior grito de vida
Foi o seu grito, o meu despertar,
Canção de mãe é sorrir,
Canção berço de embalar,
Melodia de dormir,
Mãe ternura a aconchegar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
Voz imagem de sonhar,
Imagem viva lembrança,
Que faz de mim a criança,
Que gosta de recordar
A minha mãe,
É a mãe mais amiga,
Certeza, com que posso contar,
E nem por isso, sou a imagem que queria,
Mas nem sempre me soube aceitar,
Razão de mãe é dizer,
Mãe cuidado a aconselhar,
Os cuidados que hei-de ter,
As defesas a cuidar,
Saudade mãe é escrever,
Carta que vou receber,
Noticia de me alegrar,
Cartas visitas encontros,
Essa troca que nós somos,
Este prazer de trocar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
A ternura de cantar.
A minha mãe,
É a mãe mais bonita,
Desculpem, mas é a maior,
Não admira, foi por mim escolhida,
E o meu gosto, é o melhor,
E esta é a canção mais feliz,
Feliz eu que a posso cantar,
É o meu maior grito de vida
Foi o seu grito, o meu despertar,
Canção de mãe é sorrir,
Canção berço de embalar,
Melodia de dormir,
Mãe ternura a aconchegar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
Voz imagem de sonhar,
Imagem viva lembrança,
Que faz de mim a criança,
Que gosta de recordar
A minha mãe,
É a mãe mais amiga,
Certeza, com que posso contar,
E nem por isso, sou a imagem que queria,
Mas nem sempre me soube aceitar,
Razão de mãe é dizer,
Mãe cuidado a aconselhar,
Os cuidados que hei-de ter,
As defesas a cuidar,
Saudade mãe é escrever,
Carta que vou receber,
Noticia de me alegrar,
Cartas visitas encontros,
Essa troca que nós somos,
Este prazer de trocar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
A ternura de cantar.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
António Correia Herédia
“Aos funcionários designados para o serviço de inspecção, como os Directores, Chefes Fiscais, e de quaisquer repartições, não basta a inteligência e a prática do serviço; o que os torna cabalmente competentes é a inteireza de carácter, o amor à justiça, a moderação e a prudência, qualidades que não muito vulgarmente reúne um só homem. A aspereza no trato, a virulência, a desconsideração do superior para com o inferior nunca foram provas de honra e zelo, senão demonstrações de mal entendida severidade, e de mau carácter ou péssima educação. Para ser obedecido mão é necessário criar repugnâncias e ódios nos que obedecem. Querer fazer da obediência, que deve ser um acto puramente filho da consciência do dever, um movimento constrangido de medo, é desmoralizar e perder tudo no serviço público; é criar o servilismo nos espíritos fracos, a hipocrisia nas almas menos bem formadas, os conflitos entre caracteres independentes” António Correia Herédia
ANTÓNIO CORRÊA HEREDIA
“A emigração não é uma viagem de recreio; ninguém abandona com prazer a terra natal; a saudade da pátria é um mal que não tem compensação nem lenitivo. Quando se emigra é porque todas as esperanças acabaram..., e porque o futuro, que se antolhava medonho, já deixou de ser futuro, e o infortúnio caiu como rochedo sobre a cabeça da sua vítima que foge quando pode, e tão depressa pode, da terra onde é assim esmagada. E não há direito para dizer ao que de tal modo se separa de uma sociedade mal organizada «não vades, que tendes aqui obrigações para cumprir» ”
ANTÓNIO CORRÊA HEREDIA
1822 - 1899
ANTÓNIO CORRÊA HEREDIA
1822 - 1899
domingo, 24 de abril de 2011
CRÓNICA - Joel Neto
"Já se sabe: não gosto do Benfica. Tenho com o Benfica uma espécie de tensão freudiana, ainda por cima de resultado intercalar claramente em meu desfavor – e, para além de tudo, pago a renda com recurso bastas vezes a matérias do domínio da estética, o que não poderia nunca beneficiar a relação. Para mim, o Benfica é um clube feio, boçal e desinteressante. Representa uma maioria clara, o que do ponto de vista filosófico é um tédio, e ademais está cheio de adeptos desdentados, que bebem pelo garrafão e tratam a patroa por isso mesmo: por “patroa”. Todos os bullyers da minha escola, uns rufias mesquinhos que ainda hoje provavelmente só à chapada, eram do Benfica. Por outro lado, o meu pai, com quem tive a honra de partilhar algumas das mais poéticas derrotas da história do pontapé-na-bola, nunca quis nada com tal obscurantismo. Na verdade, só estas duas razões chegavam para que eu detestasse o Benfica. Ao velho doutor Segismundo, a quem não escapou quase nada, escapou ainda assim isto: o Complexo de Édipo pode ser o diabo, mas o Complexo de Mats Magnusson é bem pior.
E, no entanto, ainda no outro dia, ao cruzar-me com o resumo de um jogo entre o Benfica e o PSV Eindhoven, esse mesmo que, numa certa noite da Primavera de 1988, me deu a alegria de estragar o jantar ao Veloso, absolvendo-me metade da adolescência, dei por mim todo enternecido com os golos do Sálvio e do Saviola. Digo enternecido, mas não era bem isso: era emocionado mesmo. Em plena noite de insónia, vi o resumo do FC Porto, aqueles cinco disparos inapeláveis que praticamente mandavam o Spartak de Moscovo embora, e surpreendi-me feliz, apesar de tantas vezes torcer pelo FC Porto (em todos os jogos contra o Benfica, isto é). Depois vi o resumo do Benfica e continuei contentíssimo, ao arrepio de todo o desdém (que digo eu, de todo o ódio) exercitado durante metade da vida – e, quando finalmente assisti ao do Sp. Braga, o mesmo clube de que há uns anos eu disse não ter adeptos, conquistando uns amigos que ainda hoje não perdem uma oportunidade de prometer-me trabalhinhos de, digamos, ortodôncia espontânea, já nem era um resumo que eu via, mas um jogo em directo mesmo, todo eu pontapés na mobília e golpes de cabeça à Villas-Boas e gritaria a pedir a expulsão do Shevchenko, esse grandessíssimo, mas quem é que ele pensa que é.
E, quando enfim acabaram os resumos, eu não suspirava mais pelo sono: suspirava por uma banda filarmónica, uma bandeira verde-rubra drapejando à janela e a mesma malta com que vi o Euro 2004 e o Mundial de 2006 ali mesmo , ao meu lado, cantando comigo: “Às armas! Às armas!” Porque, de repente, essa coisa das “equipas portuguesas” defrontando “as equipas estrangeiras” insurgia-se como algo superlativo. Porque mesmo eu, tão pouco dado a patriotismos imediatos, me sentia de súbito urgente de brio nacional, tantos e tão duros são os insultos que nos vemos obrigados a dirigir-nos a nós próprios, nestes tempos de resgates e ralhetes. E porque em mais nada (e isto independentemente do desfecho da dita ronda da Liga Europa, concluída já depois de escrito este texto) somos tão bons como no futebol, com triunfos individuais e colectivos, com brilharetes clubísticos e nacionais não apenas desproporcionados quanto à nossa dimensão, mas suficientes mesmo para proporcionar-nos um lugar entre a elite global.
Vai acabar, isto. Dizemo-lo em jeito de ameaça, mas é verdade: as crianças portuguesas já não jogam futebol na rua, os nossos vagos candidatos a futebolistas já não têm qualquer intimidade com a bola, por vontade dos treinadores já não havia um só jogador lusitano a partir do escalão de iniciados, os seleccionadores nacionais das próximas gerações já não têm outro remédio senão ir buscar suplentes ao Fátima e ao Ribeirão para poder compor uma vaga lista de convocáveis – e, em quanto mais etapas desse processo avançamos, mais o rigor táctico se vai tornando essencial para disfarçar a ausência de capacidade técnica. Pois talvez esta crise seja mesmo uma oportunidade, como parece que insinua a tal letrinha chinesa. Dizia Jorge Valdano, campeão do mundo com uma Argentina levada ao colo por um pé-descalço de Villa Fiorito: “A pobreza nunca foi boa para nada. A não ser, talvez, para o futebol.” Quem sabe, então, se os miúdos não voltam agora a jogar futebol. Nem que seja apenas para me fazer a vontade. Mas alguém tem ideia do quão difícil é engendrar crónicas optimistas numa altura destas?"
CRÓNICA ("Muito Bons Somos Nós")
NS', 16 de Abril de 2011
Joel Neto
http://www.joelneto.com/
http://diariodaminhamenopausa.blogspot.com/
E, no entanto, ainda no outro dia, ao cruzar-me com o resumo de um jogo entre o Benfica e o PSV Eindhoven, esse mesmo que, numa certa noite da Primavera de 1988, me deu a alegria de estragar o jantar ao Veloso, absolvendo-me metade da adolescência, dei por mim todo enternecido com os golos do Sálvio e do Saviola. Digo enternecido, mas não era bem isso: era emocionado mesmo. Em plena noite de insónia, vi o resumo do FC Porto, aqueles cinco disparos inapeláveis que praticamente mandavam o Spartak de Moscovo embora, e surpreendi-me feliz, apesar de tantas vezes torcer pelo FC Porto (em todos os jogos contra o Benfica, isto é). Depois vi o resumo do Benfica e continuei contentíssimo, ao arrepio de todo o desdém (que digo eu, de todo o ódio) exercitado durante metade da vida – e, quando finalmente assisti ao do Sp. Braga, o mesmo clube de que há uns anos eu disse não ter adeptos, conquistando uns amigos que ainda hoje não perdem uma oportunidade de prometer-me trabalhinhos de, digamos, ortodôncia espontânea, já nem era um resumo que eu via, mas um jogo em directo mesmo, todo eu pontapés na mobília e golpes de cabeça à Villas-Boas e gritaria a pedir a expulsão do Shevchenko, esse grandessíssimo, mas quem é que ele pensa que é.
E, quando enfim acabaram os resumos, eu não suspirava mais pelo sono: suspirava por uma banda filarmónica, uma bandeira verde-rubra drapejando à janela e a mesma malta com que vi o Euro 2004 e o Mundial de 2006 ali mesmo , ao meu lado, cantando comigo: “Às armas! Às armas!” Porque, de repente, essa coisa das “equipas portuguesas” defrontando “as equipas estrangeiras” insurgia-se como algo superlativo. Porque mesmo eu, tão pouco dado a patriotismos imediatos, me sentia de súbito urgente de brio nacional, tantos e tão duros são os insultos que nos vemos obrigados a dirigir-nos a nós próprios, nestes tempos de resgates e ralhetes. E porque em mais nada (e isto independentemente do desfecho da dita ronda da Liga Europa, concluída já depois de escrito este texto) somos tão bons como no futebol, com triunfos individuais e colectivos, com brilharetes clubísticos e nacionais não apenas desproporcionados quanto à nossa dimensão, mas suficientes mesmo para proporcionar-nos um lugar entre a elite global.
Vai acabar, isto. Dizemo-lo em jeito de ameaça, mas é verdade: as crianças portuguesas já não jogam futebol na rua, os nossos vagos candidatos a futebolistas já não têm qualquer intimidade com a bola, por vontade dos treinadores já não havia um só jogador lusitano a partir do escalão de iniciados, os seleccionadores nacionais das próximas gerações já não têm outro remédio senão ir buscar suplentes ao Fátima e ao Ribeirão para poder compor uma vaga lista de convocáveis – e, em quanto mais etapas desse processo avançamos, mais o rigor táctico se vai tornando essencial para disfarçar a ausência de capacidade técnica. Pois talvez esta crise seja mesmo uma oportunidade, como parece que insinua a tal letrinha chinesa. Dizia Jorge Valdano, campeão do mundo com uma Argentina levada ao colo por um pé-descalço de Villa Fiorito: “A pobreza nunca foi boa para nada. A não ser, talvez, para o futebol.” Quem sabe, então, se os miúdos não voltam agora a jogar futebol. Nem que seja apenas para me fazer a vontade. Mas alguém tem ideia do quão difícil é engendrar crónicas optimistas numa altura destas?"
CRÓNICA ("Muito Bons Somos Nós")
NS', 16 de Abril de 2011
Joel Neto
http://www.joelneto.com/
http://diariodaminhamenopausa.blogspot.com/
sábado, 23 de abril de 2011
Jorge de Sena
«Jorge de Sena lê os seus poemas» 5/5
"Entrevista organizada e realizada por Frederick G. Williams, e gravada em videotape na Universidade da Califórnia (Santa Barbara) em 4 de maio de 1978. A sua transcrição integral foi originalmente publicada pelo JL nº 149, 14/20 de maio de 1985, com tradução do inglês por Mécia de Sena."
http://youtu.be/vurMbND9n2U
"Entrevista organizada e realizada por Frederick G. Williams, e gravada em videotape na Universidade da Califórnia (Santa Barbara) em 4 de maio de 1978. A sua transcrição integral foi originalmente publicada pelo JL nº 149, 14/20 de maio de 1985, com tradução do inglês por Mécia de Sena."
http://youtu.be/vurMbND9n2U
Blogotheque
Cantar e andar para a vida: é essa a fórmula de um simpático blogue francês, que convida grande nomes da música internacional a passear a sua arte pelas ruas de Paris.
http://www.blogotheque.net/
http://www.blogotheque.net/
Bate o tambor
Curiosa micrometragem que mostra seis músicos a invadir uma casa e a tirar música até de varinhas mágicas. No Vimeo: “Music For One Apartment”
Music For One Apartment And Six Drummers from Mister Magnus on Vimeo.
Everyday
Everyday
Um tipo resolve postar uma foto por dia da sua vida. Faz isso durante anos, criando um poderoso poema em imagens. No Vimeo: “TODAY by Jonathan Harris”
Um tipo resolve postar uma foto por dia da sua vida. Faz isso durante anos, criando um poderoso poema em imagens. No Vimeo: “TODAY by Jonathan Harris”
TODAY from m ss ng p eces on Vimeo.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Excusas para no pensar
"Óscar López entrevista a Eduard Punset, abogado, economista y comunicador científico, que presenta su última publicación Excusas para no pensar.
Punset es autor de diversos libros sobre análisis económico y reflexión social como Viaje al poder de la mente, Viaje a las emociones, El viaje a la felicidad, Porque somos como somos y Cara a cara con la vida, la mente y el universo. El último, Excusas para no pensar, respuestas claras y amenas a las incertidumbres que nos preocupan a todos.
En el programa también conoceremos los gustos literarios de la periodista de TVE, presentadora de la segunda edición del Telediario, Pepa Bueno.
En la sección de cine y literatura sabremos de la mano de Desirée de Fez cómo ha ido la adaptación de 'Howl' basada en el libro Aullido de Allen Ginsberg.
Y por último, en el reportaje Policías escritores conoceremos a los mossos d'Esquadra, Víctor del Árbol y Marc Pastor que nos hablarán de sus últimas novelas."
http://www.rtve.es/alacarta/videos/pagina-2/pagina-2-eduard-punset/1076678/
Punset es autor de diversos libros sobre análisis económico y reflexión social como Viaje al poder de la mente, Viaje a las emociones, El viaje a la felicidad, Porque somos como somos y Cara a cara con la vida, la mente y el universo. El último, Excusas para no pensar, respuestas claras y amenas a las incertidumbres que nos preocupan a todos.
En el programa también conoceremos los gustos literarios de la periodista de TVE, presentadora de la segunda edición del Telediario, Pepa Bueno.
En la sección de cine y literatura sabremos de la mano de Desirée de Fez cómo ha ido la adaptación de 'Howl' basada en el libro Aullido de Allen Ginsberg.
Y por último, en el reportaje Policías escritores conoceremos a los mossos d'Esquadra, Víctor del Árbol y Marc Pastor que nos hablarán de sus últimas novelas."
http://www.rtve.es/alacarta/videos/pagina-2/pagina-2-eduard-punset/1076678/
terça-feira, 19 de abril de 2011
I, I who have nothing
I, I who have nothing
I, I who have no one
Adore you and want you so
I'm just a no one,
with nothing to give you but oh
I love you
You, you buy her diamonds
Bright, sparkling diamonds
But believe me, dear, when I say
That she can give you the world
(sometimes: That you can give her the world)
But she'll never love you the way
I love you
You can take her any place she wants
To fancy clubs and restaurants
But I can only watch you
with My nose pressed up against the window paneI,
I who have nothing
I, I who have no one
Must watch you, go dancing by
Wrapped in the arms of somebody else
When darling it is I
Who love you
I Love You....
I Love You...
I Love You........
I, I who have no one
Adore you and want you so
I'm just a no one,
with nothing to give you but oh
I love you
You, you buy her diamonds
Bright, sparkling diamonds
But believe me, dear, when I say
That she can give you the world
(sometimes: That you can give her the world)
But she'll never love you the way
I love you
You can take her any place she wants
To fancy clubs and restaurants
But I can only watch you
with My nose pressed up against the window paneI,
I who have nothing
I, I who have no one
Must watch you, go dancing by
Wrapped in the arms of somebody else
When darling it is I
Who love you
I Love You....
I Love You...
I Love You........
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A Árvore de Sophia Mello Breyner Andresen
Um video da autoria de Manuela Ramos, coordenadora da BE do Agrupamento Campo Aberto-Beiriz.
domingo, 17 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Fernando Pessoa
Sim, sei bem Que nunca serei alguém. Sei de sobra Que nunca terei uma obra. Sei, enfim, Que nunca saberei de mim. Sim, mas agora, Enquanto dura esta hora, Este luar, estes ramos, Esta paz em que estamos, Deixem-me crer O que nunca poderei ser. Fernando Pessoa http://www.imc-ip.pt/ http://www.gulbenkian.pt/section108langId1.html http://www.gulbenkian.pt/media/files/FTP_files/NL/NL122/index.html
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Louis Armstrong
Louis Armstrong - I Never Knew. Louis Armstrong and His Orchestra. Los Angeles, April 17, 1942.
Metropole Orchestra - japanese blue
Silje Nergaard & Danish Radio Big Band - Japanese Blue (Silje Nergaard / Mike McGurk)
Silje Nergaard - vocals
Solist Jens Winther - trompet
DR Koncerthuset, Studio 1, DR-Byen, Copenhagen, Denmark, February 15-16, 2009
Giuseppe Ungaretti
La poesia è poesia è quando porta in se un segreto (Giuseppe Ungaretti)
http://www.youtube.com/watch?v=qPxrFZJXEq4&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=qPxrFZJXEq4&feature=player_embedded
terça-feira, 12 de abril de 2011
Boris Vian - J'suis Snob
J'suis snob... J'suis snob
C'est vraiment l'seul défaut que j'gobe
Ça demande des mois d'turbin
C'est une vie de galérien
Mais lorsque je sors à son bras
Je suis fier du résultat
J'suis snob... Foutrement snob
Tous mes amis le sont
On est snobs et c'est bon
Chemises d'organdi, chaussures de zébu
Cravate d'Italie et méchant complet vermoulu
Un rubis au doigt... de pied, pas çui-là
Les ongles tout noirs et un tres joli p'tit mouchoir
J'vais au cinéma voir des films suédois
Et j'entre au bistro pour boire du whisky à gogo
J'ai pas mal au foie, personne fait plus ça
J'ai un ulcère, c'est moins banal et plus cher
J'suis snob... J'suis snob
J'm'appelle Patrick, mais on dit Bob
Je fais du ch'val tous les matins
Car j'ador' l'odeur du crottin
Je ne fréquente que des baronnes
Aux noms comme des trombones
J'suis snob... Excessivement snob
Et quand j'parle d'amour
C'est tout nu dans la cour
On se réunit avec les amis
Tous les vendredis, pour faire des snobisme-parties
Il y a du coca, on deteste ça
Et du camembert qu'on mange à la petite cuiller
Mon appartement est vraiment charmant
J'me chauffe au diamant, on n'peut rien rêver d'plus fumant
J'avais la télé, mais ça m'ennuyait
Je l'ai r'tournée... d'l'aut' côté c'est passionnant
J'suis snob... J'suis snob
J'suis ravagé par ce microbe
J'ai des accidents en Jaguar
Je passe le mois d'août au plumard
C'est dans les p'tits détails comme ça
Que l'on est snob ou pas
J'suis snob... Encor plus snob que tout à l'heure
Et quand je serai mort
J'veux un suaire de chez Dior!
Boris Vian (March 10, 1920 June 23, 1959) was a French polymath: writer, poet, musician, singer, translator, critic, actor, inventor and engineer.
here is his lavish song "J'suis Snob"
segunda-feira, 11 de abril de 2011
100 mais famosas peças de música clássica
Playlist com as 100 mais famosas peças de música clássica. Tudo aqui, é só clicar! http://www.myway.pt/#/tematica/musica_classica
sábado, 9 de abril de 2011
História de Amor
Un projet GoodPlanet.org avec 5000 hommes et femmes du monde entier qui nous parlent de leur vie, de leurs envies de leurs bonheurs, de leurs malheurs, de leurs rires, de leurs pleurs, de Dieu, du diable, de la vie, de la mort... On écoutera, et l'on se découvrira si différents, et si semblables, si lointains et si proches, et tous habitants de notre planète. Participez au projet sur http://www.6milliardsdautres.org http://www.youtube.com/watch?v=BlrQSMAd3GU&feature=related
Qual é o sentido da vida?
"O único conhecimento absoluto atingível pelo homem é de que a vida não tem sentido." Tolstoi
Cada pessoa é um ser único
"Cada pessoa é única, original e irrepetível, por isso as características individuais são singulares."
6 billion Others, a Yann Arthus-Bertrand video exhibition about thousands of men and women testimonies from all around the world. A GoodPlanet project. Find more on http://www.6billionothers.org http://www.youtube.com/watch?v=DMv3oYHTLMA&feature=player_embedded#at=39
6 billion Others, a Yann Arthus-Bertrand video exhibition about thousands of men and women testimonies from all around the world. A GoodPlanet project. Find more on http://www.6billionothers.org http://www.youtube.com/watch?v=DMv3oYHTLMA&feature=player_embedded#at=39
Daniel Innerarity
«As estáveis estruturas sociais das sociedades anteriores podiam antecipar o futuro sem receio de grandes equívocos considerando-o como continuação da tradição. Na sociedade contemporânea, porém, as experiências do passado servem cada vez menos quando precisamos de indicações para a acção futura. Se alguma coisa podemos estar certos é de que as nossas expectativas vão ser confirmadas em muito menor medida. Uma sociedade da inovação é inevitavelmente uma sociedade da decepção, isto é, da previsão falhada, curta de vista acerca do seu próprio futuro. O futuro torna-se mais incerto do que nunca.» Daniel Innerarity, O futuro e os seus inimigos http://blogs.periodistadigital.com/24por7.php/2009/07/26/prensa-internet-online-periodista-period-4567
Entrevista a Laurinda Alves
A “Viagem de Sonho”, “o Restaurante Obrigatório”, o “Livro da minha vida”, o “Filme Mais Marcante”, e a “Música ou Banda preferida”
http://maismulher.sic.sapo.pt/172136.html
http://maismulher.sic.sapo.pt/172136.html
sexta-feira, 8 de abril de 2011
TIM BURTON'S VINCENT
Poet's life?
TIM BURTON'S VINCENT. one of the most extraordinary men in the planet earth... worth to watch and think about edgar allan poe's the raven
http://www.youtube.com/watch?v=n0zkFo3IkcY&feature=player_embedded#at=158
TIM BURTON'S VINCENT. one of the most extraordinary men in the planet earth... worth to watch and think about edgar allan poe's the raven
http://www.youtube.com/watch?v=n0zkFo3IkcY&feature=player_embedded#at=158
Je suis malade
♥
Je ne fume plus
Je ne rêve plus
Je n'ai même plus d'histoire
Je suis seule sans toi
Je suis laide sans toi
Comme une orpheline dans un dortoir
Je n'ai plus envie
De vivre ma vie
Ma vie cesse quand tu pars
Je n'ai plus de vie
Et míme mon lit
Se transforme en quai de gare
Quand tu t'en vas...
Je suis malade
Complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Me laissant seul avec mon désespoir
Je suis malade
Complètement malade
J'arrive on ne sait jamais quand
Tu pars on ne sait jamais o¨'
Et ça va faire bientant deux ans
Que tu t'en fous...
Comme à un rocher
Comme à un péché
Je suis accroché à toi
Je suis fatiguée, je suis épuisée
De faire semblant d'ítre heureuse
Quand ils sont là
Je bois toutes les nuits
Et tous les whiskys
Pour moi ont le míme goat
Et tous les bateaux
Portent ton drapeau
Je ne sais plus o' aller tu es partout...
Je suis malade
Complètement malade
Je verse mon sang dans ton corps
Et je suis comme un oiseau mort quand toi tu dors
Je suis malade
Parfaitement malade
Tu m'as privée de tous mes chants
Tu m'as vidée de tous mes mots
Pourtant moi j'avais du talent
Avant ta peau...
Cet amour me tue
Si a continue
Je crèverai seule avec moi
Près de ma radio
Comme un gosse idiot
A coutant ma propre voix qui chantera...
Je suis malade
Complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Et qu'elle me laissait seule avec mon désespoir
Je suis malade
C'est asa... je suis malade
Tu m'as privée de tous mes chants
Tu m'as vidée de tous mes mots
Et j'ai le coeur complètement malade
Cerné de barricades
T'endends... je suis malade...
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O silêncio do coração
O silêncio do coração Guarda o silêncio do coração, e não prestes atenção nem consideração aos pensamentos estranhos a Deus. Simplesmente não respondas aos pensamentos ilícitos; despreza-os, afasta-os com alegria para longe de ti e fecha quase com violência o teu coração. Guarda-o no silêncio para que nada entre ali senão com Aquele que só deve ser o objecto do teu pensamento Jesus-Deus. Que só Ele seja o habitante do teu coração, que jamais o abandone. Lanspergio, monge Cartuxo (1489/90-1539) http://ordemdaimaculadaconceicao.blogspot.com/ http://www.passo-a-rezar.net/
God Help
The song "God Help the Outcasts" is a soft ballad sung by Esmeralda inside Notre Dame after she sees how Quasimodo and her people are treated by society. It replaced another song, "Someday," which was cut when the directors wanted a quieter song in a cathedral.
Heidi Mollenhauer is best known for her role as the singing voice of Esmerelda in The Hunchback of Notre Dame.
Heidi Mollenhauer is best known for her role as the singing voice of Esmerelda in The Hunchback of Notre Dame.
Luís Castro
"Diz-se que um herói é um inconsciente com sorte, mas a coragem física é sempre de louvar." R Ferro
http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Equipa-da-RTP-acompanha-ofensiva-na-Libia.rtp&headline=20&visual=9&article=430569&tm=7
http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Equipa-da-RTP-acompanha-ofensiva-na-Libia.rtp&headline=20&visual=9&article=430569&tm=7
quarta-feira, 6 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
Lol
"Eu cá não estou aqui para durar mas para aprender, calha bem! «Não ser é um ser a mais», dizia o Pessoa. Morreu novo e foi quem foi, olha que história! Vá, andem: durem, durem, durem, até verem o que não querem: os amigos a desertarem, os filhos a soprarem de fartote, os hospitais a tratarem-vos como gado. «Ah, não sei quê, mas não é facultativo...» Não é? Eu digo-vos se é ou não!"RF (desabafos)
Um pouco de Economia
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilY2o_moQWaTUu9s88ecUpM0gIdJy2jO1sW5U6SQh2QeVlHlysojLsFp9a-xrUm85fZMfOWKXX5UOdKXRjVdJ8Oj26H83aHxvHtQZ1S18evNmdXdf73UNQLAm-WMIN6WGOUG29Z8n8vAA/s1600/PORTUGAL+FMI+Condi%25C3%25A7%25C3%25B5es+impostas+em+1983+%255BNEG%25C3%2593CIOS+1979+-+08.04.2011%255D.jpg
domingo, 3 de abril de 2011
Eduardo Souto de Moura - Pritzker 2011
Entrevista com o arquitecto portuense Eduardo Souto Moura vencedor do prémio Pritzker 2011
Voltaire
"It is dangerous to be right in matters on which the established authorities are wrong." (Voltaire)
sábado, 2 de abril de 2011
royal-society
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/seculos-de-testemunhos-de-cientistas-da-royal-society-estao-disponiveis-ao-publico_1487986 via http://dererummundi.blogspot.com/
Classica Digitalia
"O Conselho Editorial dos Classica Digitalia – editoria do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos - tem o gosto de anunciar 4 novos livros, 1 dos quais em parceria com o 1.º Jardim Escola João de Deus e a Câmara Municipal de Coimbra, dentro da observância do espírito geral de transferência de saberes. Com estas publicações e antes mesmo de cumprir dois anos de existência, os Classica Digitalia atingem a meta de 50 volumes publicados, ficando assim a um passo de se transformar na maior editora para a área dos Estudos Clássicos, em todo o espaço lusófono. O Conselho Editorial agradece a confiança e empenho dos autores, dos parceiros de publicação, do painel internacional de referees e de toda a equipa técnica, pois a todas estas instâncias se deve o desenvolvimento deste projecto. Muito em breve, serão dados novos passos no sentido de se aperfeiçoar e ampliar a dimensão internacional dos Classica Digitalia. Tal como acontece com os volumes anteriores dos Classica Digitalia os últimos quatro são editados em formato tradicional de papel e também na biblioteca digital, em acesso livre. - Colecção Autores Gregos e Latinos – Série Textos Gregos - Rodolfo Lopes: Platão. Timeu – Crítias. Tradução do grego, introdução e notas (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011). 270 p. - Série “Varia” - José Geraldes Freire, A Versão Latina por Pascásio de Dume dos Apophthegmata Patrum. Tomo I (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011) 421 p. - José Geraldes Freire, A Versão Latina por Pascásio de Dume dos Apophthegmata Patrum. Tomo II (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011) 443 p. [reimpressão] - Ália Rodrigues e Ana C. Martins, 1.º Jardim-Escola João de Deus. O Primeiro dos Centenários 1911-2011 (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011)." via http://dererummundi.blogspot.com/ O Primeiro dos Centenários https://bdigital.sib.uc.pt/jspui/handle/123456789/65 via http://dererummundi.blogspot.com/
Mar Azul
O mar, o mar, o mar.
O mar, o mar, o mar...
O mar de sempre e agora
As ondas vêm quebrar
Num som só de chiar
Que parece que chora.
O mar... Vejo-o e medito
Mas essa meditação...
Ë o mar infinito?
Não sei. O mar que fito
São as ondas que são.
Vem uma, e outra, e tem
O mesmo quebrar quedo
Que chia e estruge bem.
E vão-se todas sem
Que eu saiba o seu segredo.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 1 de abril de 2011
MENTIRAS
Para a mentira ser segura
e atingir profundidade,
deve trazer à mistura
qualquer coisa de verdade
António Aleixo
e atingir profundidade,
deve trazer à mistura
qualquer coisa de verdade
António Aleixo
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