"Na véspera de não partir nunca Ao menos não há que arrumar malas Nem que fazer planos em papel... Todos os dias é véspera de não partir nunca" Álvaro de Campos
sábado, 2 de abril de 2011
Mar Azul
O mar, o mar, o mar.
O mar, o mar, o mar...
O mar de sempre e agora
As ondas vêm quebrar
Num som só de chiar
Que parece que chora.
O mar... Vejo-o e medito
Mas essa meditação...
Ë o mar infinito?
Não sei. O mar que fito
São as ondas que são.
Vem uma, e outra, e tem
O mesmo quebrar quedo
Que chia e estruge bem.
E vão-se todas sem
Que eu saiba o seu segredo.
Fernando Pessoa
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