"Na véspera de não partir nunca Ao menos não há que arrumar malas Nem que fazer planos em papel... Todos os dias é véspera de não partir nunca" Álvaro de Campos
quinta-feira, 17 de março de 2011
Marconi Notaro
Não tenho imaginação pra mudar de mulher
"Esse nervoso é que me mata
Essa ausência, essa falta de você é que destrói
Esse nervoso é uma bola colorida,
É uma pata de cavalo de corrida,
É uma maçã, é um Adão
É uma neurose, uma curtição
Uma cerveja pra apagar, um fumo fino pra fumar
Um novo beijo a se pedir
Esse nervoso, essa vontade de partir
Parece até que nem sou eu que to aqui
Essa chuva me acalma mas enerva o outro eu
E me mistura com o seu e me alaga de agonia
Esse nervoso é uma porcaria
Eu não queria nem nascer
Se não nascesse pra você
Eu não queria nem pedir pra você ficar
Pra não partir
Esse nervoso é assim, é um desbunde total
Nem me faz bem, nem me faz mal
E nem é brisa nem vendaval
Eu vou organizar um plesbicito
Se disser não eu não me sinto
Se disser não ai me calo
Perco a cabeça e me embalo na fumaça do estalo
E lá vou eu de bobo em frente
Não me enfrente que na ira eu sou serpente
Mato, fio, como e faço
Como eu faço nem eu sei
Sei que nas horas dos meus grilos
Eu partilho docemente com os seus
E você só de fricote toma o banco e o chicote
Só pra se mostrar mais forte do que eu
Mas isso eu sei, isso eu sei
Curta a sua, eu curto a minha
Parto um nó, parto a linha
Abro tudo que tinha
Vou partir pra outro você
Melhor pra mim, melhor pro meu
Bem mais melhor pro seu"
http://www.youtube.com/watch?v=zLZBkBkK9GY&feature=related
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário