sexta-feira, 17 de agosto de 2012

The Rolling Stones - Beggars Banquet (1968)




“A arrogância do pensamento inevitável é o contrário da liberdade. E nestes estranhos dias, duros e difíceis, podemos prescindir de tudo, mas não podemos prescindir nem da Liberdade nem do Futuro” A.S NÓVOA

O grande desígnio da Plataforma Pela Educação é, inequivocamente, UNIR. Unir em torno da defesa do Sistema Nacional de Educação. O que nos move não tem qualquer enquadramento político-partidário, como eventualmente alguns amigos do governo se apressarão a dizer ou a catalogar. O que nos move é travar a destruição da escola pública construída após o 25 de Abril, é travar a destruição da escola para todos. O que nos move é um sentimento contra a injustiça, contra a insensibilidade social e o desprezo pela geração de professoras e professores que amam a escola. Nos tempos sujos e injustos que correm, um professor responde quando lhe perguntam como se sente nestes dias: “… Tirem ao pedreiro a pedra, ao marceneiro a madeira, ao agricultor a terra, ao pescador as redes e o barco, ao pintor a cor, ao poeta as palavras... e depois descobrirão como me sinto!” .Tal como disse Miguel Torga “… Há a liberdade de falar e há a liberdade de viver, mas esta só existe quando se dá às pessoas a sua irreversível dignidade social”. Vamos, pois, com todos os professores, sociedade em geral, pais e encarregados de educação em particular defender os alunos, porque é preciso que a sociedade saiba que a dispensa de milhares de professores diminui automaticamente a qualidade da educação dos nossos filhos. Por isso, é preciso dizer bem alto que não existem professores a mais, mas respostas educativas a menos. É preciso divulgar para a opinião pública que o sistema educativo recebe alunos com Necessidades Educativas Especiais, integrados com currículos específicos individuais nas turmas. Que na escola pública, nas últimas décadas, existe uma diversidade de oferta curricular em turmas designadas por Percursos Curriculares Alternativos. Estas turmas visam o combate ao abandono e ao insucesso escolar de alunos que não conseguem progredir nos anos e ciclos de estudo. Também as modalidades CEF, para alunos que atingiram a idade limite de escolaridade obrigatória, que pretendem dotar estes alunos com um nível profissional tendo em vista a inserção na vida activa. Estas respostas educativas são a essencialidade da democratização do ensino, da ESCOLA PARA TODOS! Como não prescindimos nem da Liberdade nem do Futuro estamos aqui e queremos:
• Um novo Decreto-lei de Reorganização dos Planos Curriculares que garanta uma Educação Integral para Todos, tal como prevê a Constituição da República Portuguesa;
• Agrupamentos de escolas humanizados e tranquilidade no ambiente das comunidades educativas;
• Turmas com um número de alunos que proporcione aprendizagens o mais individualizadas possíveis e que observe as necessidades específicas de cada aluno;
• Vinculação dos professores ao sistema educativo, nos pressupostos internacionalmente estabelecidos sobre direitos na contratação laboral.
Vamos pugnar pela realização de um Congresso “Em Defesa da Escola Pública Em Portugal” que prepare um roteiro de medidas de política educativa alternativa a este governo e que comprometam futuras soluções governativas.
Tal como António Sampaio Nóvoa dizemos, “Cantemos todos. Por um país solidário. Por um país que assegura o direito às coisas básicas e simples. Por um país que se transforme a partir do conhecimento

http://youtu.be/W_g44L5w-Ds

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