"Baraka" (1992) é uma palavra sufi que significa "Sopro de Vida" ou "Benção". Este é um sublime documentário sem legendas nem narração em voz-off (no estilo da obra-prima "Koyaanisqatsi" de Godfrey Reggio) sobre a natureza e a condição humana no planeta Terra, revelando os contrastes entre civilizações muito diferentes. No fundo, é um filme que enaltece a humanidade (mesmo que mostre a destruição e a degradação humanas) e a relação entre distintas raças, religiões, línguas e culturas.
Realizado por Ron Fricke (ex-director de fotografia de "Koyaanisqatsi"), "Baraka" é um hipnotizante poema visual filmado em estilo "time-lapse" e "super slow-motion", no qual as imagens incluem rituais religiosos, maravilhas naturais, processos de mecanização e diversos estilos de vida. Sendo um documentário visual, a música desempenha um papel fundamental (como a música de Philip Glass desempenhava em "Koyaanisqatsi"). A música original de "Baraka" foi composta pelo compositor Michael Stearns, mas há um momento do filme - porventura o mais belo e, ao mesmo tempo, o mais triste - em que a música é dos Dead Can Dance.
O tema que acompanha a sequência (em baixo) de pobreza extrema em países subdesenvolvidos da Ásia, é "The Host of Seraphim", retirada do álbum "The Serpent's Egg" (1988). Um tema deveras pungente e quase místico, do qual emanam emoções à flor da pele, exacerbadas pela força inquietante das imagens:"
via
http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=S1J6TFHCevg&feature=player_embedded#!
Sem comentários:
Enviar um comentário