“não guardo as falas antigas. não cruzo o tempo em queimadas. não sou de cintilações nem de estrelas nem de sulcos além do salto possível. sou mais da sombra que da cal e desta esqueci o estilhaço necessário para ler os olhos que mordem e a boca que ataca. ramos e ramos de oliveira fazem de cama aos pastores do silêncio e como nenhuma espada corta a alma do lume o caminho é de lama e de ninhos e de estações interrompidas.___________fatias de malabarismos e alguns segredos de cartão. andam descalços todos os contrastes fantasmas e anjos arredados do pulmão das horas e como guilhotinas cercam e desunham as poucas chamas. a fala é uma área ainda intacta e depois dela somos todos morrentes.”
Isabel Mendes Ferreira
http://youtu.be/bYcezHs_n_Y
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